
Os donos do restaurante continuaram vendendo refeições mesmo após ordens de suspensão, resultando na prisão dos três membros da família (ilustrativa/banco de imagens)
Membros de uma família que administra um restaurante, que já foi premiado com estrelas Michelin, na região oeste do Japão, foram presos nesta segunda-feira (16) por desrespeitarem uma ordem de fechamento temporário do estabelecimento após uma série de intoxicações alimentares, disseram fontes investigativas.
Hirokazu Kitano, de 69 anos, juntamente com seu filho Hirotoshi Kitano, de 41, e sua esposa Noriko, de 68, foram todos envolvidos na operação do tradicional restaurante japonês Kiichi em Kawachinagano (Osaka). Alega-se que eles violaram a Lei de Saneamento de Alimentos.
De acordo com o governo da província e outras fontes, o restaurante recebeu uma ordem de suspensão de negócios por dois dias em 15 de fevereiro, depois que 33 clientes tiveram vômito e diarreia após refeições no restaurante ou depois de consumirem marmitas (bentô) vendidas no início do mês.
Norovírus foi detectado em algumas das pessoas, o que um centro de saúde pública local determinou estar relacionado a intoxicação alimentar.
Então, mais 23 pessoas que comeram no restaurante entre 22 e 24 de fevereiro ficaram doentes e o norovírus foi novamente detectado, levando as autoridades a ordenar o fechamento indefinido do restaurante a partir de 2 de março.
Investigações subsequentes descobriram que o restaurante continuou a vender bentô durante a ordem inicial de suspensão.
De acordo com fontes investigativas, Hirokazu Kitano, o chefe do restaurante, e os outros dois membros da família – todos residentes de Kawachinagano – foram presos por supostamente vender bentô para clientes no dia 16 de fevereiro, apesar do centro de saúde ter ordenado o fechamento do restaurante por dois dias.
Fonte: Mainichi