
Israel justifica ataques no Irã como medida preventiva (NHK)
Israel lançou uma série de ataques contra o Irã, atingindo dezenas de alvos militares, incluindo o programa nuclear do país, conforme informações das Forças de Defesa de Israel (FDI).
A operação, chamada “Leão em Ascensão”, foi motivada pela estimativa de que o Irã teria material suficiente para várias bombas nucleares, ameaçando a segurança israelense, segundo um oficial israelense e o FDI relataram à ABC News.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que os ataques são “preventivos” e anunciou um estado de emergência.
Katz alertou sobre um possível ataque iminente de mísseis e drones contra Israel e sua população civil, levando à ativação de sirenes de ataque aéreo em Tel Aviv.
Autoridades norte-americanas afirmaram que os Estados Unidos não participaram nem apoiaram os ataques israelenses.
O secretário de Estado, Marco Rubio, enfatizou que a prioridade dos EUA é a proteção de suas forças na região, e que foram informados por Israel que a ação era essencial para sua autodefesa. Rubio também avisou que o Irã não deve mirar nos interesses ou no pessoal norte-americano na região.
Os ataques ocorreram à medida que os EUA planejam retomar negociações nucleares com o Irã neste fim de semana. O presidente Donald Trump reforçou o compromisso dos EUA com uma resolução diplomática sobre o programa nuclear iraniano, orientando sua administração a negociar com o Irã, mas condicionando a colaboração à desistência do país em obter armas nucleares.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, já havia afirmado antes do ataque que o Irã continuaria a enriquecer urânio e se comprometeu a reconstruir qualquer instalação que fosse destruída, ressaltando a resiliência do país diante das crescentes tensões no Oriente Médio.
Nos EUA, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, comentou durante uma audiência no Comitê de Serviços Armados da Câmara sobre a possibilidade de ação militar.
Ele destacou que enquanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, prioriza seu país, os EUA também estão prontos para qualquer eventualidade, permanecendo dedicados a criar condições para a paz na região.
Fonte: ABC News