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Japan Post aceita pena por testes inadequados de álcool

| Sociedade

Após escândalo de fraude em testes de álcool, a Japan Post perde licença para operar grande parte de sua frota. Empresa busca alternativas para garantir a continuidade dos serviços de entrega.

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japan post 19 jun 2025 destaque

Escândalo nos Correios do Japão: empresa perde licença por fraude em testes de álcool. Serviços serão mantidos por meio de parcerias e uso de frota menor (ilustrativa/banco de imagens)

A Japan Post anunciou em Tóquio que vai aceitar a decisão do governo de revogar sua licença para operar milhares de vans e caminhões de frete devido a falhas graves em testes de álcool com seus motoristas.

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Com cerca de 2,5 mil veículos capazes de transportar pelo menos 1 tonelada fora de circulação, a empresa nacional dos Correios dependerá de empresas de logística como a Yamato Transport para compensar aproximadamente 30% da capacidade de transporte afetada.

Para os restantes 70%, a companhia afirmou que direcionará 20% da capacidade de transporte para suas subsidiárias, enquanto o restante será coberto por veículos menores de sua própria frota, garantindo a continuidade dos serviços logísticos.

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“Pedimos desculpas profundamente pelo transtorno e pelas preocupações causadas”, declarou em uma coletiva de imprensa, o presidente da Japan Post, Tetsuya Senda, e anunciou também cortes na remuneração dele e de outros executivos.

A revogação da licença é a punição administrativa mais severa sob a lei de transporte de caminhões motorizados, impedindo a Japan Post de readquirir a licença pelos próximos cinco anos.

O governo notificou a empresa sobre a medida no início deste mês, após a operadora, com sede em Tóquio, ter revelado em abril que 75% de suas 3.188 agências dos Correios em todo o país não conseguiram realizar os procedimentos obrigatórios de chamada para verificar se os motoristas de entrega haviam consumido álcool.

Na terça-feira (17), a empresa revelou a descoberta de 102 mil registros falsificados de chamadas, o que corresponde a 18% dos incidentes investigados.

Fonte: Mainichi


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