
A Costco enfrenta um processo milionário movido por uma cliente que sofreu ferimentos graves após a queda de um armário em uma loja (ilustrativa/banco de imagens)
Uma mulher da Califórnia está processando a Costco em mais de US$14 milhões após um armário de bebidas ter caído sobre ela, causando ferimentos graves.
A cliente, Sadie Novotny, entrou com o processo contra a Costco Wholesale Corporation após o incidente ocorrido em 22 de março na loja da empresa em Santa Rosa, no norte da Califórnia, nos EUA.
De acordo com documentos judiciais, Novotny estava caminhando por um corredor quando um armário, grande e pesado, utilizado para exposição de bebidas, de repente tombou sobre ela.
O processo alega que Novotny sofreu múltiplos ferimentos graves e permanentes, incluindo uma lesão cerebral traumática.
Ela está buscando US$9 milhões por dor e sofrimento, US$5 milhões por estresse emocional e danos adicionais por despesas médicas e perda de salários.
O caso, originalmente registrado na Corte Superior do Condado de Alameda, foi movido para o tribunal federal a pedido da Costco. Uma conferência de gerenciamento de caso está agendada para o dia 4 de setembro no Tribunal Federal de São Francisco.
Segundo o processo, o armário estava exposto sobre um palete de madeira descrito como defeituoso ou desgastado. O documento argumenta que isso criou uma situação insegura para os clientes, afirmando que a exposição foi “configurada de maneira irracionalmente perigosa”.
A acusação é de que a Costco falhou em inspecionar e manter adequadamente a exposição, argumentando que a empresa deveria ter conhecimento do perigo e deveria ter consertado ou alertado os clientes sobre o risco.
Claude Armand Wyle, advogado de Novotny, afirmou à ABC News que um representante da Costco disse ter um vídeo do incidente, mas se recusou a enviá-lo para análise.
“O funcionário me informou que o vídeo não mostra o que relatei“, disse Wyle.
Wyle informou que sua cliente está se sentindo um pouco melhor, mas ainda sofre de dores de cabeça e problemas de visão.
Fonte: ABC News