
Placa do supermercado de baixo custo (JNN)
A Comissão de Comércio Justo do Japão entrou na matriz da grande rede de supermercados Lopia, com sede na cidade de Kawasaki (Kanagawa), para uma inspeção no local, sob suspeita de violação da Lei Antimonopólio.
Na manhã de segunda-feira (16), a Comissão de Comércio Justo iniciou uma investigação pela suspeita de práticas comerciais desleais, pois a rede teria ordenado os fornecedores a enviar funcionários às lojas gratuitamente para ajudar nos preparativos de cada inauguração.
Nos últimos anos, a rede Lopia expandiu rapidamente o número de lojas, principalmente na área metropolitana de Tóquio. A Comissão de Comércio Justo está investigando o caso, alegando que a empresa abusou de sua posição comercial vantajosa para causar danos aos seus fornecedores.
Segundo fontes, a rede Lopia é suspeita de fazer com que fornecedores enviassem seus funcionários antes de cada inauguração ou antes da reabertura das já existentes, depois das reformas, desde 2022. Assim, os funcionários desses fornecedores teriam ajudado a organizar a exposição dos produtos e a abastecer o estoque após a abertura.
A Lei Antimonopólio proíbe ações como essa com os parceiros comerciais, usando os funcionários com trabalho gratuito que beneficie apenas os próprios interesses, como um “abuso de posição dominante de barganha”. Alguns fornecedores da Lopia, que a tem como cliente, parecem não ter conseguido recusar os pedidos da poderosa empresa para enviar seus funcionários.
A empresa Lopia cresceu rapidamente como uma rede de supermercados de baixo preço, principalmente na área metropolitana e atualmente opera 118 lojas em 19 províncias. Em particular, desde setembro de 2022, a empresa abriu aproximadamente 50 novas lojas.
De acordo com uma empresa de pesquisa privada, as vendas para o ano fiscal encerrado em fevereiro de 2024 deverão totalizar aproximadamente 327 bilhões de ienes.
Fontes: Yomiuri e JNN