Frente do pavilhão na Expo 2025 (Apex)
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, na quarta-feira (4), horário de Brasília, abrir uma auditoria, alegando falta de transparência nos contratos e gastos para a construção do Pavilhão do Brasil na Expo 2025, na cidade de Osaka (província homônima).
O Brasil havia planejado inicialmente construir um pavilhão próprio, conhecido como “Tipo A”, mas desistiu da ideia devido ao alto orçamento e preocupações de que ele pudesse não estar pronto a tempo para a inauguração. A Associação Japonesa para a Exposição Internacional está encarregada da construção, com os trabalhos externos e internos sendo realizados pelo lado brasileiro, e a construção simplificada “Tipo X” foi implementada.
O Pavilhão do Brasil foi organizado pela Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex).
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A Apex forneceu explicações insuficientes sobre as mudanças no conteúdo da exposição e os custos associados à transição de tipo, bem como a seleção da empresa responsável, e foi criticada por falta de transparência.
Segundo a CNN Brasil, “o ministro Walton Alencar, autor do pedido, relatou durante sessão plenária que visitou o chamado Pavilhão do Brasil no evento, idealizado pela atriz e diretora artística Bia Lessa. No entanto, segundo ele, causou preocupação o fato de esse não ter sido o projeto inicialmente selecionado pela Apex Brasil por meio de concurso público. O vencedor do certame, realizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, no final de 2022, foi o arquiteto Márcio Kogan.”
Pavilhão do Brasil na Expo 2025
O Pavilhão do Brasil tem um espaço de 373 metros quadrados, com apelo à preservação da natureza, à diversidade e à conclamação de todos em torno do bem comum para a humanidade.
Esse pavilhão foi inaugurado com atraso, em 16 de abril, quando deveria estar pronto para receber o público no dia da abertura da Expo 2025, em 13 de abril.
Os valores gastos com essa obra não foram divulgados.
Fontes: Saitama Shimbun, CNN e Poder 360
