
Brasileira que estava no Japão a turismo e tirou essa foto na Fórmula 1 em Suzuka (@ammandaborges)
Relembrando o caso da turista brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, encontrada morta no Japão, em 1.º de maio, em um apartamento incendiado na cidade de Narita (Chiba), a polícia apresentou novas informações sobre o indiciado.
Trata-se do réu srilanquês アベースリヤ・パタバディゲ・パトゥム・ウダヤンガ, 31 anos, motorista, então residente no apartamento onde ela foi encontrada, acusado de roubo da vítima.
De acordo com a promotoria, a polícia o prendeu inicialmente no mês passado por não ter apagado o incêndio e por roubo do smartphone da brasileira, que estava a turismo no Japão depois de ter ido à Coreia do Sul.

Srilanquês quando foi preso (arquivo da NHK)
Foram acrescidas outras acusações contra o srilanquês por roubá-la, resultando em morte e incêndio criminoso do apartamento onde residia. Além do smartphone dela, roubou aproximadamente 100 mil ienes em dinheiro e outros itens. Depois, ateou fogo no colchão, causando morte por intoxicação por monóxido de carbono.
O Ministério Público do Distrito de Chiba disse que nas investigações subsequentes revelaram ter ateado fogo e extorquir dinheiro da turista brasileira, resultando em sua morte. Assim, o réu passa a responder por roubo, assassinato e incêndio criminoso.
De acordo com os investigadores, Amanda estava de férias no Japão, assistiu à Fórmula 1 e estava visitando o apartamento do réu, que ela conheceu nas redes sociais, antes do seu embarque.
A promotoria não revelou se ele admitiu as acusações, citando o risco de atrapalhar a investigação.
A turista brasileira, vítima desse caso, era natural de Caldazinha, em Goiás, e morava em São Paulo.

Apartamento onde a brasileira foi encontrada morta (NHK)
Fonte: NHK