
Foto meramente ilustrativa de gato (PM)
Foi descoberto que um veterinário que tratou um gato com febre alta, com síndrome de febre grave com trombocitopenia (SFTS), por causa de um vírus que infecta mamíferos por meio de carrapatos, morreu. Suspeita-se também que o veterinário tenha sido infectado.
A vítima era um médico veterinário que administra um hospital na província de Mie. Após hospitalizar um gato que teve a síndrome de SFTS confirmada por meio de testes, o médico veterinário apresentou sintomas, incluindo dificuldade para respirar e foi levado ao hospital, em maio. O veterinário morreu alguns dias depois. Não havia sinais de picadas de carrapatos.
Nenhum outro veterinário ou dono de animal de estimação apresentaram sintomas.
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A Associação Médica Veterinária do Japão tomou conhecimento do caso após receber um relatório da Associação Médica Veterinária da Província de Mie. Na quinta-feira (12), a associação a nível nacional enviou um e-mail às associações de cada província, informando-as sobre pontos importantes da síndrome de febre grave com trombocitopenia (SFTS) a serem lembrados ao fornecer tratamento médico.
A STFS é transmitida por carrapatos que vivem em florestas e pastagens. Além de ser transmitido por picadas de carrapatos, o vírus também pode ser transmitido aos humanos por meio de pets – cães e gatos – infectados.
A doença é caracterizada por febre, trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue), leucopenia (redução de glóbulos brancos), e lesão multiorgânica. Após um período de incubação de 6 a 14 dias, ocorrem vômitos, fezes com sangue e febre. A taxa de mortalidade em humanos é estimada em até 30% e em gatos em até 60%.
Para não ser vítima como o veterinário, donos de pets devem ficar alerta

Foto ampliada de um carrapato (JIHS)
A infecção humana foi confirmada pela primeira vez no Japão em 2013.
De acordo com um resumo do Instituto Nacional de Gestão de Crises em Saúde, até o final de abril de 2025, foram reportados 1.071 casos e 117 pessoas morreram.
Mais de 100 casos foram relatados a cada ano entre 2021 e 2024, e em 2023, houve um recorde de 134 casos.
Fontes: JIHS







