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50% de tarifaço de Trump: Brasil é considerado ameaça à segurança americana

| Brasil

Trump justificou o tarifaço de 50% às centenas de produtos de importação do Brasil, justificando que é uma ameaça à segurança, política externa e economia.

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Presidente Donald Trump (Wikimedia)

O presidente Donald Trump anunciou na tarde de quarta-feira (30), no horário de Brasília, o tarifaço ao Brasil, de 50%. São 40% a mais sobre os 10% atuais, valendo a partir de 1.º de agosto.

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“Os artigos do Brasil importados para o território aduaneiro dos Estados Unidos estarão, de acordo com a lei, sujeitos a uma alíquota ad valorem adicional de 40%”, diz o texto do anúncio da Casa Branca.

A justificativa para esse tarifaço de 50% é “Como Presidente dos Estados Unidos, meu maior dever é proteger a segurança nacional, a política externa e a economia deste país. Políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos”.

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O texto ainda menciona que “membros do Governo do Brasil tomaram medidas que interferem na economia dos Estados Unidos, infringem os direitos de liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos, violam os direitos humanos e minam o interesse dos Estados Unidos em proteger seus cidadãos e empresas. Membros do Governo do Brasil também estão perseguindo politicamente um ex-Presidente do Brasil, o que está contribuindo para o colapso deliberado do Estado de Direito no Brasil, para a intimidação politicamente motivada naquele país e para abusos de direitos humanos”.

“…tomaram medidas sem precedentes que prejudicam e representam uma ameaça à economia dos Estados Unidos, conflitam e ameaçam a política dos Estados Unidos de promover a liberdade de expressão e eleições livres e justas no país e no exterior, e violam direitos humanos fundamentais“, prossegue o texto da ordem executiva, ainda justificando o tarifaço.

Também menciona o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Nessa ordem executiva, Trump lista todos os produtos que importa do Brasil, incluindo suco e polpa de laranja, cacau, café, minério de ferro, adubos, fibras diversas e celulose, aço inoxidável e diversos produtos dele, alumínio, cobre, motores e peças, entre centenas de outros.

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, classificou como boicote as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As perguntas que ficam em relação ao tarifaço são:

  1. se o ministro Alexandre de Moraes e demais colegas do STF voltarem atrás em relação aos julgamentos relacionados com a suposta trama golpista e de 8 de janeiro, Trump suavizaria o tarifaço?
  2. Depois de tanto xingar e mandar recados ao governo americano, Lula estaria disposto a negociar

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A missão oficial do Senado, composta de 9 senadores, instituída para abrir diálogo e buscar caminhos em prol de negociações que resultem na redução e no adiamento do tarifaço de 50% que seria imposta pelo governo norte-americano aos produtos brasileiros a partir de 1.º de agosto, encerrou na quarta-feira os três dias de reuniões em Washington.

De nada adiantou a visita desses parlamentares a Washington. “Nós não temos como negociar porque a gente não é do Executivo, a gente é do Legislativo. O que fizemos foi abrir canais e caminhos para que essa relação pudesse ser azeitada e, com isso, facilitar na frente novas tratativas de diálogo”, afirmou o senador durante entrevista coletiva em Washington.

Fontes: White House, Agência Senado e Agência Brasil


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