
Costa japonesa sob aviso (NHK)
O alerta de tsunami foi rebaixado para aviso (de atenção), mas continua valendo para toda a faixa costeira do Pacífico, desde Hokkaido a Okinawa, informou a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) na quinta-feira (31), pois os tsunamis continuaram ocorrendo noite adentro.
A AMJ não explicou se o aviso continua devido à ocorrência de mais um forte terremoto de 6,4 na Rússia, a uma profundidade rasa de 10 km.
Inicialmente, o alerta foi emitido na manhã de quarta-feira (30) e, às 18h30 e 20h45, a AMJ informou que a faixa de Hokkaido a Wakayama seria rebaixada para aviso, de atenção.
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O tsunami foi consequência do grande terremoto na costa da Península de Kamchatka, na Rússia, não só no Japão, mas também na costa russa, além de outros países.
A AMJ reitera que as pessoas não se aproximem do litoral e da foz dos rios, mas não precisam buscar refúgio em locais altos. Pede às pessoas que, mesmo com calor, não devem ir às praias e rios próximos ao mar, pois ainda há risco.
A única província que foi suspensa do aviso é Okayama.
Até a manhã de quinta-feira, foram registrados tsunamis de 1,3 metro na província de Iwate, 70 cm no Porto de Oarai (Ibaraki) às 2h47 e 60 cm no Porto de Miyazaki (província homônima) às 5h40.
Durante o dia de quarta-feira foram observados de 10 a 80 centímetros ao longo de toda a costa japonesa.
Tensão dos tsunamis se estendeu a outros países
O Instituto Oceanográfico da Academia Russa de Ciências disse à agência de notícias estatal TASS que “um tsunami de 5 a 6 metros foi visível em alguns lugares em Kamchatka e nas Ilhas Curilas”.
Outras áreas afetadas foram Alasca e as ilhas da Polinésia.
Um tsunami de 1,74 metro foi observado em Maui, no Havaí (EUA) e de 1,13 metro no oeste da Califórnia.
Na América do Sul também foram registrados tsunamis de um metro nas Ilhas Galápagos, no Equador, e ordens de evacuação foram emitidas ao longo da costa do Chile, Colômbia e Panamá.
Todos esses países já suspenderam o alerta.
Fontes: AMJ, NHK e Perfil







