
CEO da Intel justifica demissões como medida para eficiência (ilustrativa/PM)
A Intel Corporation está demitindo milhares de funcionários e reduzindo despesas em um esforço para revitalizar a sorte da combalida fabricante de chips, que há tempos ajudou a inaugurar o Vale do Silício, mas perdeu espaço para rivais como Nvidia e Advanced Micro Devices.
Em um memorando enviado aos funcionários na quinta-feira (24), o CEO Lip-Bu Tan informou que a Intel pretende encerrar o ano com 75 mil funcionários “principais”, excluindo subsidiárias, através de demissões e atritos. Isso representa uma queda em relação aos 99,5 mil empregados principais presentes no final do ano passado. A empresa já havia anunciado uma redução de 15% na força de trabalho.
“Sei que os últimos meses não foram fáceis. Estamos tomando decisões difíceis, mas necessárias, para simplificar a organização, promover maior eficiência e aumentar a responsabilidade em todos os níveis da empresa”, escreveu Tan.
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A Intel também eliminou projetos planejados na Alemanha e Polônia e vai transferir operações de montagem e teste na Costa Rica para locais maiores no Vietnã e na Malásia. No entanto, a Costa Rica continuará a abrigar equipes de engenharia e funções corporativas essenciais.
Nos EUA, a empresa anunciou que irá desacelerar “ainda mais” a construção de uma fábrica de semicondutores em Ohio.
Fundada em 1968, no início da revolução dos PCs, a Intel não conseguiu acompanhar a mudança tecnológica para a computação móvel desencadeada pelo lançamento do iPhone da Apple em 2007 e tem ficado para trás em relação a fabricantes de chips mais ágeis.
Os problemas da Intel se intensificaram desde o advento da inteligência artificial – um campo em expansão onde os chips fabricados pela outrora pequena rival Nvidia tornaram-se a mercadoria mais quente da tecnologia.
Fonte: The Hill







