A Meta, a empresa controladora do Instagram, introduziu novas funcionalidades de segurança focadas na proteção de adolescentes que utilizam suas plataformas.
Estes novos recursos incluem informações sobre contas que enviam mensagens diretas e uma opção para bloquear e denunciar contas suspeitas com um único toque.
Na quarta-feira (23), a Meta anunciou também a remoção de 635 mil contas que estavam deixando comentários sexualizados ou solicitando imagens sexuais de contas operadas por adultos, envolvendo crianças com menos de 13 anos.
Desses, 135 mil eram responsáveis por comentários, enquanto outros 500 mil foram associadas a contas que “interagiram de forma inadequada”, conforme indicado em um post no blog da empresa.
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Proteção contra adultos predadores e fraudadores
A implementação destas medidas de segurança acontece em meio ao crescente escrutínio sobre como as plataformas de redes sociais impactam a saúde mental e o bem-estar dos jovens usuários. Isso inclui a proteção contra adultos predadores e fraudadores, que muitas vezes extorquem imagens nuas dos adolescentes.
Adolescentes usuários já bloquearam mais de um milhão de contas e relataram outro milhão logo após receberem um “aviso de segurança” que recomenda cautela em mensagens privadas e a necessidade de bloquear e denunciar qualquer atividade que cause desconforto.
No início deste ano, a Meta iniciou testes com inteligência artificial para verificar se os usuários menores de idade estavam mentindo sobre suas idades no Instagram, que tecnicamente é permitido apenas para maiores de 13 anos.
Caso seja identificado que um usuário está falsificando sua idade, a conta será automaticamente categorizada como de adolescente, sujeita a mais restrições.
Contas de adolescentes são privadas por padrão
Por padrão, contas de adolescentes são privadas e suas mensagens diretas são restritas, permitindo recebê-las apenas de pessoas que já seguem ou estão conectadas. Em 2024, a empresa estabeleceu que contas de adolescentes serão privadas por padrão.
A Meta enfrenta processos judiciais de diversos estados nos EUA, que a acusam de prejudicar os jovens e contribuir para a crise de saúde mental ao projetar de forma intencional funcionalidades no Instagram e Facebook que viciam crianças em suas plataformas.
Fonte: Japan Today
