
Turismo impulsiona valorização imobiliária no Japão em 2025 (ilustrativa/banco de imagens)
O preço médio dos terrenos no Japão subiu 2,7% em 2025, marcando o quarto ano consecutivo de aumento e atingindo o ritmo mais rápido de elevação desde a mudança no método de cálculo em 2010, segundo dados do governo divulgados nesta terça-feira (1º).
O setor de turismo em expansão no país tem sido um dos principais impulsionadores do aumento nos valores.
Os preços dos terrenos também foram impulsionados por desenvolvimentos ao redor de estações de trem em áreas urbanas, resultando no aumento mais rápido de preço registrado pelo segundo ano consecutivo, embora algumas regiões rurais ainda enfrentem quedas de valor.
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A mais recente pesquisa da Agência Nacional de Impostos, que avalia os preços por metro quadrado de terrenos voltados para grandes vias, é utilizada para calcular impostos sobre herança e doação. Esta pesquisa é baseada nos dados compilados pelo Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo e reflete as transações de terrenos.
As províncias com os terrenos mais caros
Entre as províncias, Tóquio registrou o maior aumento nos preços, com uma elevação de 8,1%, seguida por Okinawa com 6,3% e Fukuoka com 6,0%. O número de províncias que viram crescimento nos preços dos terrenos aumentou de 29 em 2024 para 35 em 2025.
Em Tóquio, o preço do terreno na Rua Kaminarimon, no popular distrito turístico de Asakusa, subiu 29%, destacando-se como o maior aumento na capital. Destinos turísticos populares fora de Tóquio também experimentaram aumentos acentuados, com os preços dos terrenos na vila montanhosa de Hakuba (Nagano) e na cidade de Furano, próxima às áreas de esqui de Hokkaido, crescendo 32,4% e 30,2%, respectivamente.
Enquanto isso, em 12 das 47 províncias, os preços dos terrenos registraram quedas, com Niigata, Yamanashi, Nara e Kochi observando quedas maiores que no ano anterior.
O terreno em frente à loja de papelaria Kyukyodo, no distrito comercial de Ginza (Tóquio) foi novamente o local mais caro do país pelo 40º ano consecutivo, com ¥48,08 milhões (US$334 mil) por metro quadrado, um aumento de 8,7% em relação ao ano anterior.
Fonte: Mainichi







