
Foto ilustrativa (PM)
Um brasileiro foi preso como suspeito de crime de stalking contra uma mulher 39 anos mais nova, informou a polícia na quinta-feira (28).
O nome dele não foi divulgado, mas trata-se de um brasileiro de 61 anos, residente na vila de Shitara (Aichi), suspeito de violação da Lei de Prevenção de Stalking.
De acordo com a polícia, ele é suspeito de stalking contra uma funcionária de 22 anos de uma loja que ele visitou como cliente.
Artigos relacionados
A perseguição ocorreu por meio de 32 mensagens, enviadas à mulher, entre julho e agosto. “Conforme prometi! Por favor, responda!” ou “Cumpra o que prometeu até o fim! Nunca vou te perdoar!”, foram os conteúdos das mensagens.
Localizado e preso, o brasileiro admitiu a suspeita. “Fiquei com raiva e me perguntei porque estava me ignorando”, disse se justificando sobre o fato da mulher não ter respondido às suas mensagens.
No fim, disse que “tudo isso é verdade”, durante o interrogatório na delegacia.
Crime de stalking no Japão: se é vítima, saiba o que fazer

Foto ilustrativa de vítima preocupada com o perseguidor (PM)
O crime de stalking, ou perseguição, é a ação de perseguir alguém de forma reiterada (constante e repetida) por qualquer meio, com o objetivo de ameaçar a integridade física ou psicológica da vítima, restringir sua capacidade de locomoção, ou de qualquer forma invadir e perturbar sua liberdade e privacidade.
As perseguições podem ser: física, de vigilância, de insistência para um relacionamento, de agressão verbal pelo perpetrador, por mensagens (texto, áudio ou vídeo), envio de mercadorias para assustar ou por difamação.
A polícia do Japão tem um número de telefone para fazer a denúncia: #9110. O atendimento é das 8h30 às 17h15. Mas, em caso de emergência deve acionar o 110.
Qualquer pessoa que pratique stalking será condenada a até um ano de prisão ou multa de até um milhão de ienes. Qualquer pessoa que persiga ou assedie alguém em violação a uma ordem de restrição policial será condenada a até dois anos de prisão ou multa de até dois milhões de ienes.
Fontes: Nagoya TV e Gov.







