
Nota da Casa Branca (X) e Donald Trump (Wikimedia)
No fim do dia, segunda-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo não tendo sido julgado.
No horário de Brasília, às 22h04 do mesmo dia, a Casa Branca publicou uma nota de reação a essa ordem de Moraes.
O texto, traduzido para o português, diz: “O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”.
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Em seguida escreve: “Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas”.
Vale lembrar que o segundo parágrafo pode ter várias interpretações. O Moraes mandou a Polícia Federal fazer uma busca e apreensão – novamente – na residência de Bolsonaro.
Os policiais que participaram dessa operação podem ser punidos pelos Estados Unidos. Moraes já foi sancionado com a aplicação da Lei Magnitsky mas os demais ministros do STF não. A pergunta que fica no ar é: será que os próximos sancionados serão alguns dos ministros do STF e da Procuradoria Geral da União (PGR)?
“A prisão de Jair Bolsonaro é um absurdo. A verdade é que Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo isso começar. Uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar”, declarou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Com a prisão de Bolsonaro, a direita brasileira considera fazer novas manifestações, desta vez em 7 de setembro. Até lá o Vaza Toga 2 já deverá ter mais elementos.
Fontes: WHA, X e CNN Brasil







