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Confusão sobre imigração africana causa polêmica em cidades japonesas

| Sociedade

Após designação de cidades japonesas como ‘Africa Hometown’, o Ministério das Relações Exteriores reafirma que não há planos para aceitar imigrantes ou criar vistos especiais.

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jp africa 27 ago 2025 destaque

Dentro do programa JICA Africa Hometown, 4 cidades foram designadas com países parceiros na África, incluindo Imabari, província de Ehime (foto acima) que foi emparelhada com Moçambique (banco de imagens)

O governo japonês negou na terça-feira (26) que esteja promovendo a imigração africana, enquanto se esforça para dissipar a desinformação gerada pela designação de cidades como “Africa Hometown” (África Terra-Natal), após uma conferência liderada pelo Japão sobre o desenvolvimento africano.

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Após a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) designar quatro cidades japonesas em 21 de agosto para fortalecer as trocas com o continente, os governos municipais foram inundados com chamadas e e-mails de protesto, inclusive alegações de que o aumento de migrantes africanos pioraria a ordem pública.

Japão busca esclarecer programa “Africa Hometown” 

O Ministério das Relações Exteriores afirmou na segunda-feira (25) que Tóquio não tem “planos de adotar medidas para promover a aceitação de imigrantes ou emitir vistos especiais para residentes de países africanos”.

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“Houve relatos e declarações tanto no Japão como no exterior que contêm informações contrárias aos fatos“, disse o ministério em um comunicado, enfatizando que a JICA planeja apenas promover intercâmbios através de várias atividades.

Dentro do programa JICA Africa Hometown, quatro cidades foram designadas com países parceiros na África: Imabari (Ehime) foi emparelhada com Moçambique, Kisarazu (Chiba) com a Nigéria, Sanjo (Niigata) com Gana e Nagai (Yamagata) com a Tanzânia.

Após o anúncio, o governo nigeriano afirmou em 22 de agosto que o Japão criaria “uma categoria de visto especial para jovens nigerianos altamente qualificados, inovadores e talentosos que querem se mudar para Kisarazu para viver e trabalhar”.

Japão pediu correção das informações

Na terça-feira, o secretário-chefe do gabinete Yoshimasa Hayashi afirmou em uma coletiva de imprensa que o Japão havia solicitado à Nigéria que corrigisse suas informações e estava fornecendo explicações aos governos dos quatro países.

O governo nigeriano desde então removeu a declaração que se referia a uma categoria especial de vistos de seu site, afirmando que a iniciativa faz parte dos “esforços da JICA para aprofundar os laços culturais” entre os dois países.

No Google Maps, o escritório da cidade de Kisarazu foi temporariamente exibido como “prefeitura nigeriana”.

O programa foi anunciado à margem da nona Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano, uma reunião trienal liderada pelo Japão realizada por três dias até 22 de agosto em Yokohama, (Kanagawa).

Fonte: JT


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