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A indústria da construção no Japão enfrenta uma crescente onda de falências pelo quarto ano consecutivo.
Segundo uma investigação do Teikoku Databank, o número de falências no setor durante o primeiro semestre de 2025 (janeiro a junho) chegou a 986, aumentando 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 917 casos.
Este é o maior número para a primeira metade do ano nos últimos dez anos. Os principais fatores por trás das falências incluem o aumento abrupto nos preços dos materiais e a escassez de mão de obra.
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Entre todas as falências, 12% (118 casos) foram atribuídas ao “alto custo de matéria-prima“, com muitas incapazes de repassar o aumento de preços de itens como ferro, madeira e equipamentos residenciais aos seus clientes, resultando em falências.
A falta de mão de obra também impulsiona as falências, registrando 7% (69 casos) do total, o maior índice desde 2018 na comparação semestral.
Regulamentações que limitam horas extras, a falta de jovens para ocupar as vagas, o envelhecimento dos trabalhadores experientes, dificuldades em atrair talentos e saídas de pessoal contribuíram para o aumento no número de falências.
O Teikoku Databank alertou que, se a situação continuar no ritmo atual, o número total de falências pode ultrapassar 2000 em 2025, algo que não ocorre desde 2013, há 12 anos
A previsão para este ano é de que muitos trabalhadores experientes se aposentem devido à idade, o que agravará ainda mais a escassez de mão de obra.
Com a necessidade de aumentar os salários para atrair trabalhadores, as pequenas empresas da construção, que não têm margem para aumentos salariais, devem enfrentar um risco ainda maior de falência.
Fonte: IT Media
