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Uma em cada nove crianças no Japão vive na pobreza

| Sociedade

A pobreza infantil no Japão impulsiona o crescimento de “refeitórios infantis”, que oferecem comida e apoio. Com mais unidades que escolas, eles enfrentam a inflação e buscam financiamento estável.

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Konishi Sangyo - Empregos no Japão
criancas fome 26 ago 2025 destaque

Crise no Japão: refeitórios infantis superam escolas (imagem ilustrativa/PM)

Uma em cada nove crianças no Japão vive atualmente na pobreza, intensificando o crescimento dos “refeitórios infantis” — estabelecimentos que oferecem refeições e um ambiente seguro.

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Essas cafeterias se espalham pelo Japão, superando em número as escolas secundárias públicas. Movidas pelo altruísmo e orçamentos apertados, enfrentam o desafio dos preços elevados, evidenciando a necessidade de um financiamento estável e formas inovadoras de alcançar todas as crianças necessitadas.

Através de programas comunitários, as cafeterias infantis têm se tornado partes essenciais das vizinhanças. Na cidade de Chiba (província homônima), famílias fazem fila durante o mês para receber refeições gratuitas que podem ser consumidas no local ou levadas para casa.

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O ambiente também funciona como um espaço seguro pós-aula. A informalidade destas iniciativas, lideradas por ONGs, voluntários e restaurantes locais, reduz barreiras ao permitir que os organizadores definam sua própria escala, frequência e estilo.

Especialistas afirmam que este crescimento responde aos laços comunitários enfraquecidos, evidentes na diminuição do número de crianças, no aumento da população idosa, no fechamento de ruas comerciais e no encerramento de escolas.

Embora esses espaços resilientes sejam essenciais, eles enfrentam a pressão da inflação

Teru Tanaka, assistente social, coordena uma cafeteria além de seu trabalho diário.

Ele começa a preparar refeições três horas antes de abrir, priorizando um cardápio simples e balanceado: chikuwa frito com alga, kimpira de bardana e cenoura fortificado com carne de porco, acompanhado por arroz recém-cozido.

Seus ingredientes chegam a custar cerca de ¥100 mil por mês. Doações locais ainda cobrem a maior parte das necessidades, mas o aumento dos preços exige improvisação constante.

Os organizadores buscam novas fontes de suprimentos, inclusive usando alimentos que seriam desperdiçados, enquanto instituições financeiras, como um grande banco, passaram a apoiar esforços para criar espaços infantis confiáveis e direcionar parte dos lucros para problemas sociais.

Cada contribuição importa, mas a equação continua precária: mais famílias chegam, e cada saco de arroz se esgota mais rápido a cada mês.

Fonte: TV Tokyo Biz


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