
Ar-condicionado: falhas levam a mortes em Tóquio, aponta pesquisa (imagem ilustrativa/PM)
Um estudo realizado em conjunto pela Escola de Pós-Graduação em Medicina da Universidade de Tóquio e o Escritório de Examinadores Médicos de Tóquio destacou que 213 mortes na capital japonesa foram atribuídas ao uso inadequado de ar-condicionado.
Cerca de 80% desses casos envolviam indivíduos que viviam sozinhos ou em lares de idosos. Algumas mortes ocorreram quando o ar-condicionado estava no modo “aquecimento” em vez de “resfriamento”, ou quando o controle remoto estava sem bateria.
O relatório preliminar examinou 1.447 casos entre janeiro de 2013 e setembro de 2023, nos quais o calor ou fatores relacionados foram suspeitos de contribuir para as mortes.
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As mortes ocorreram principalmente entre junho e agosto. Enquanto em 2016 e 2017 foram registrados de 30 a 35 casos, esse número aumentou para 250 em 2020 e 258 em 2022. Um pesquisador comentou que o número reflete “o recente aumento nas temperaturas, mantendo elevado o número de mortes”.
Em mais de 40% dos 1.295 casos ocorridos em ambientes internos, o ar-condicionado estava desligado, excluindo os casos de falecimento em saunas ou durante o trabalho.
Falhas e mau funcionamento dos aparelhos, inclusive em aparelhos funcionando de maneira incorreta ou com filtros obstruídos por poeira, também foram responsáveis por algumas dessas tragédias.
O relatório recomenda medidas preventivas, como substituir as baterias dos controles remotos com antecedência e limpar os filtros dos aparelhos de ar´-condicionado regularmente.
Além disso, incentiva visitas a idosos que moram sozinhos para assegurar o correto funcionamento de seus aparelhos de ar-condicionado.
Fonte: Mainichi







