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Bebês de menos de 1 ano representam 70% das mortes suspeitas por abuso no Japão

| Sociedade

Relatório aponta que bebês menores de 1 ano representaram 70% das mortes por suspeita de abuso infantil em 2023, o maior percentual desde 2008. Gravidez não planejada é apontada como possível fator.

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abuso infantil 12 set 2025 destaque

Novo relatório sobre abuso infantil mostra que bebês são as principais vítimas (imagem ilustrativa/PM)

Bebês de menos de 1 ano de idade representaram 70% das mortes supostamente causadas por abuso infantil no ano fiscal de 2023, excluindo casos de assassinato seguido de suicídio em famílias, segundo um painel de especialistas da Agência de Crianças e Famílias do Japão.

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Em um relatório divulgado na quinta-feira (11), o painel informou que este percentual foi o maior desde a introdução do atual método de pesquisa em 2008.

O relatório revela que há fortes suspeitas de que 65 crianças e jovens menores de 18 anos morreram devido a abusos infantis no ano fiscal de 2023, uma queda de sete casos em relação ao ano anterior. Dessas, 17 parecem ter sido vítimas de assassinato seguido de suicídio em famílias.

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Entre as outras 48 crianças, um total de 33, ou seja, 68,8%, eram bebês com menos de 1 ano de idade no momento de suas mortes. Este número supera o recorde anterior de 65,3% em 2016 e 2020.

Dezesseis dessas crianças, quase a metade dos 33 casos, acredita-se que tenham morrido dentro de 24 horas após o nascimento.

Crianças menores de 6 anos representaram 95,8% das 48 mortes. Três crianças morreram com 1 ano de idade, duas com 2 anos, três com 3 anos, três com 4 anos, e duas com 5 anos.

Importância de oferecer apoio psicológico

Dezenove das 48 vítimas foram abusadas por suas mães biológicas, sete por suas mães biológicas e pais biológicos, e duas por suas mães biológicas e parceiros das mães.

Muitos dos responsáveis pelos abusos enfrentavam questões como gravidez não planejada.

O relatório salienta a importância de oferecer apoio psicológico às mulheres durante a gravidez e o cuidado com os filhos, para reduzir sua ansiedade. O painel afirma ser necessário que os departamentos municipais encarregados da saúde materno-infantil verifiquem as condições de trabalho e econômicas das mulheres e ofereçam o apoio necessário.

Fonte: JN


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