Censo Japonês: saiba como participar e evitar golpes (PM)
O governo japonês deu início, em 20 de setembro, à distribuição de questionários para o censo realizado a cada 5 anos, e o Centro Nacional de Assuntos do Consumidor tem solicitado aos cidadãos que fiquem atentos a pessoas se passando por recenseadores do governo que solicitam informações pessoais.
O objetivo do censo é abranger todos os residentes no Japão, independentemente da nacionalidade, para compilar estatísticas atualizadas sobre a população e perfis familiares do país.
As pessoas devem responder ao censo acessando o site de respostas, enviando o questionário em papel pelo correio ou entregando diretamente a um recenseador até o dia 8 de outubro.
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Cuidado com golpes
Em setembro de 2020, na última realização da pesquisa, uma mulher, de 40 anos, consultou o centro após alguém, alegando ser um recenseador, visitar sua casa e perguntar, pelo interfone, sobre seus familiares e suas rendas.
Dois meses depois, outra mulher informou ao centro que um homem, alegando ser um funcionário do governo local, fez uma ligação de número não identificado e perguntou os nomes de seus familiares e para quais empresas trabalhavam, afirmando que faltavam informações em sua resposta ao censo.
No início deste ano, uma outra pessoa informou ao centro após receber uma ligação em seu telefone residencial, dizendo que o aparelho ficaria inutilizável em duas horas, a menos que a ela respondesse a perguntas do censo, digitando números específicos nos botões do telefone.
O governo não envia e-mails pedindo para responder ao questionário
Enquanto o governo não envia e-mails pedindo para responder ao questionário, muitas pessoas têm recebido mensagens suspeitas alegando estarem relacionadas ao censo.
De acordo com o Ministério dos Assuntos Internos, tais e-mails afirmam que quem responder receberá um presente e incluem uma URL que leva a um site malicioso quando clicada.
Recenseadores nunca solicitam informações sobre rendas ou bens
Os recenseadores oficiais carregam um crachá de identificação e uma sacola designada ao visitar os lares para distribuir e coletar os documentos da pesquisa e, embora possam pedir o nome do chefe da família ou o número de questionários necessários, nunca solicitam informações sobre rendas ou bens.
O centro orienta as pessoas a interromper qualquer conversa relacionada se sentirem algo suspeito, e a consultar o governo local, o centro ou a polícia.
Fonte: JT
