
Foto ilustrativa (PM)
A Câmara dos Deputados celebrou a primeira edição do Dia Nacional da Ikebana no Brasil, uma arte japonesa de arranjos florais, marcada para 23 de setembro. A data foi criada pela Lei nº 15.098 para fortalecer a relação entre Brasil e Japão, que tem a maior comunidade de descendentes japoneses fora de seu país de origem.
O evento contou com a presença de autoridades, incluindo o Embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, que destacou que o Brasil é o primeiro e único país a dedicar um dia oficial à ikebana.
Durante a sessão solene, a professora Zilah da Costa Raymundo, da Ikebana Sogetsu Brasília, fez uma demonstração ao vivo, criando um arranjo com plantas nativas brasileiras para a ocasião.
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A criação desta data comemorativa se alinha com o Ano do Intercâmbio da Amizade Brasil-Japão, que celebra os 130 anos de relações diplomáticas entre as duas nações.
Ikebana: arte centenária do Japão

professora Zilah da Costa Raymundo, da Ikebana Sogetsu Brasília (Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados)
Também chamada kado (花道), ou o “caminho das flores”, a ikebana surgiu no Japão há mais de 500 anos, influenciada pelos ensinamentos do Budismo Zen. Ao longo dos séculos, essa forma de manipular os elementos da natureza para a criação de verdadeiras obras de arte foi adotada pela aristocracia e pelos samurais, posteriormente ganhando popularidade junto a outras classes sociais, ao incorporar diferentes materiais e estilos.
Hoje, a ikebana continua a crescer e se desenvolver, fertilizada pela criatividade de centenas de escolas praticadas no Japão e ao redor do globo.
Sua aplicação pode ser vista atualmente não apenas em cenários tradicionais como, por exemplo, elemento fundamental da cerimônia do chá, mas também em exposições, ambientes sofisticados e atividades culturais praticadas por estudiosos, turistas e admiradores da cultura do Japão.
Fonte: Diplomacia Business







