
Memorando do Departamento de Estado sugere restrições a compras de diplomatas iranianos em atacados dos EUA (imagem ilustrativa/PM)
Diplomatas iranianos em Nova Iorque podem em breve perder seus cartões do Costco.
Um memorando vazado do Departamento de Estado dos EUA sugere que eles poderiam ser impedidos de fazer compras em grandes atacadistas como Costco e Sam’s Club, poucas semanas antes de os líderes mundiais se reunirem para a Assembleia Geral da ONU em 22 de setembro de 2025.
Segundo a proposta, os enviados iranianos precisarão de autorização oficial antes de entrar nesses gigantes do atacado.
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O movimento visa impedir que diplomatas acumulem bens de uso diário e os enviem ao Irã, itens que costumam ser restritos sob as sanções dos EUA.
Os EUA acreditam que essas lojas têm sido durante muito tempo uma maneira conveniente para as delegações iranianas adquirirem grandes quantidades de mercadorias.
Fazer compras em armazéns de atacado tem sido uma atividade rotineira para os diplomatas iranianos alocados na ONU, com muitos produtos posteriormente enviados de volta para Teerã.
Precedentes históricos de limites de varejo
Esta não é a primeira vez que restrições ao varejo são usadas como uma ferramenta diplomática.
Em 2013, funcionários iranianos foram impedidos de fazer compras em filiais do Costco no Japão e no Reino Unido.
Essa medida foi realizada sob a Lei de Redução de Ameaças do Irã e Direitos Humanos na Síria de 2012, uma lei projetada para reduzir a capacidade de Teerã de contornar sanções.
O memorando vazado gerou reações mistas
Alguns comentadores veem a medida como um passo simbólico, mas mesquinho, questionando se impedir compras em atacadistas realmente impactará a economia do Irã de forma significativa.
Outros argumentam que as restrições são necessárias para fechar brechas e impedir que mercadorias sancionadas cheguem a Teerã.
Fonte: IBT







