
Imagem ilustrativa (PM)
O resultado da reunião do Fed (Federal Reserve dos Estados Unidos) para definir a política monetária foi o corte de juros de 0,25 ponto percentual, anunciado na tarde de quarta-feira (17), no horário de Washington D.C..
O Fed (banco central americano) se move para fixar as taxas de juros na faixa de 4% a 4,25%, mas a decisão provavelmente não satisfará Donald Trump, que nessa data está em visita ao Rei Charles III.
Acredita-se que a decisão do Fed visa apoiar a economia em meio ao aumento das taxas de desemprego, de 4,2% em julho e 4,3% em agosto. O governo Trump vinha defendendo repetidamente que as taxas de juros deveriam ser reduzidas.
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Este é o primeiro corte de juros desde dezembro do ano passado, bem como sob a gestão de Trump. A redução das taxas de juros e dos custos de empréstimos é uma ferramenta usada pelos bancos centrais para impulsionar as contratações e aumentar os gastos do consumidor.
Nesta última previsão, a taxa média para o final deste ano é de 3,6%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação à previsão anterior, de junho deste ano.
Se cada corte de juros for considerado como a taxa usual de 0,25%, isso significa que o Fed pode fazer mais dois cortes este ano.
Reflexos do corte de juros do Fed
Com essa notícia, os títulos públicos dos Estados Unidos (Treasuries) deverão ter os rendimentos reduzidos.
Taxas de juros mais baixas podem aliviar as condições financeiras, enfraquecer o dólar e aumentar o apetite ao risco, o que pode ser positivo para as criptomoedas.
Em relação ao impacto na economia japonesa, “os mercados financeiros saberiam que o diferencial de taxas de juros entre o Japão e os Estados Unidos diminuiria e o iene se valorizaria”, analisou um economista entrevistado pela NHK.
Fontes: NHK, CNN e DW







