
Imagem Ilustrativa
O verão escaldante deste ano fez até os mosquitos diminuírem sua atividade. Em muitas cidades, como Nagoia (Aichi), moradores notaram menos picadas nos meses mais quentes. Mas, de acordo com especialistas, a situação pode se inverter: o pico de ataques pode ocorrer justamente entre setembro e outubro, quando as temperaturas ficam mais amenas.
Pesquisadores do Instituto de Saúde de Nagoya explicam que, acima de 30 °C, os mosquitos reduzem sua movimentação e procuram sombra ou folhas para se esconder. Apesar disso, pesquisas indicam que a quantidade de ovos não caiu de forma significativa. “Eles apenas estavam escondidos. O risco agora é maior porque o clima favorece a atividade”, afirma o pesquisador Ken Amano.
As recomendações incluem medidas simples, mas eficazes: evitar deixar água acumulada em pratinhos de plantas, caminhar em ritmo acelerado ao ar livre e utilizar repelentes sempre que possível. O mosquito-tigre-asiático, por exemplo, tem voo curto e não consegue acompanhar quem se movimenta rápido.
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Enquanto isso, o comércio já percebe a mudança de comportamento dos consumidores. Em farmácias, como a rede Sugi Pharmacy, as vendas de repelentes e inseticidas cresceram cerca de 20% em setembro, comparado ao mesmo período do ano passado. Produtos em spray de longa duração e versões infantis em névoa suave estão entre os mais procurados.
Apesar do bom desempenho, lojistas relatam dificuldades no abastecimento. Algumas fabricantes reduziram a produção acreditando que a temporada terminaria em agosto. O resultado foi prateleiras com demanda maior que a oferta, cenário que deve se prolongar até outubro. Para os especialistas, fica claro: mesmo com a chegada do outono, a prevenção contra mosquitos continua essencial.
Fonte: TBS







