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Netanyahu faz novas ameaças em meio à condenação global ao ataque em Doha

| Notícias do Mundo

Netanyahu ameaça o Catar e outros países que hospedam membros do Hamas, justificando ataque em Doha. Catar condena as declarações e discute resposta com parceiros regionais, elevando a tensão.

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netanyahu 12 set 2025 destaque

Catar condena ameaças de Netanyahu após ataque (Wikimedia Commons/Avi Ohayon)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez novas ameaças contra o Catar e outros países que, segundo ele, abrigam “terroristas” do Hamas.

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Essas declarações ocorrem em meio a críticas internacionais crescentes sobre um ataque de Israel na terça-feira (9), que teve como alvo representantes do Hamas na capital do Catar, Doha, reunidos para discutir um cessar-fogo.

Em um vídeo divulgado na quarta-feira (10), Netanyahu defendeu os ataques em Doha, comparando-os à operação dos EUA no Paquistão que resultou na morte de Osama bin Laden, o alegado mentor dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

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Em aparente referência ao ataque do Hamas a Israel há cerca de dois anos, Netanyahu afirmou: “Perseguimos os mentores terroristas que cometeram o massacre de 7 de outubro. E fizemos isso no Catar”.

Ele alertou que o Catar e todas as outras nações que “abrigam terroristas” deveriam “ou expulsá-los ou levá-los à justiça”. Advertiu ainda que, caso não o façam, Israel tomará ação.

O governo do Catar respondeu com uma declaração na quarta-feira, afirmando que “condena fortemente as declarações imprudentes” feitas por Netanyahu e “as ameaças explícitas de futuras violações da soberania estatal”.

O comunicado destaca: “Trabalharemos com nossos parceiros para garantir que Netanyahu seja responsabilizado e que suas ações imprudentes e irresponsáveis sejam encerradas”.

O primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, em entrevista à CNN, disse que um curso de ação está sendo considerado. Ele declarou: “Haverá uma resposta da região. Esta resposta está atualmente sob consulta e discussão com outros parceiros na região”.

Esses comentários levantaram preocupações de que as tensões regionais possam se intensificar, dependendo de qual será a resposta.

Fonte: NHK


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