Rosangela Lesnock leva arte brasileira para festival em Hamamatsu
No dia 7 de setembro, data em que celebramos a Independência do Brasil, o Castelo de Hamamatsu ganhou cores especiais: foi iluminado em verde e amarelo, festival de Lanternas Mirai Construtora, e o Primeiro Encontro de Yukata Brasil-Japao, idealizado e realizado por Rosangela Lesnock, enchendo de emoção todos os presentes.
A festa contou com diversas apresentações para a comunidade, mas uma delas nasceu de uma inspiração muito especial: os Parangoromos.
A ideia surgiu durante uma das minhas visitas ao Pavilhão do Brasil na Expo Osaka 2025, onde tive a oportunidade de registrar em vídeo minhas impressões sobre a criação da artista plástica Bia Lessa, curadora do espaço.
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Entre as atrações, o destaque é o Parangoromo, instalação interativa que une luzes, sons e movimentos em uma experiência sensorial e poética. Inspirado nas obras de Hélio Oiticica e Haroldo de Campos, o projeto transmite uma mensagem de ação coletiva por um futuro melhor, fundindo o parangolé brasileiro ao hagoromo japonês — manto tradicional que simboliza leveza e espiritualidade.
Voltei ao pavilhão em outras ocasiões e, no dia 28 de agosto, após participar da cerimônia do Pavilhão de Timor-Leste, a convite do excelentíssimo presidente José Ramos-Horta, segui até o Pavilhão do Brasil.
Em conversa com o diretor, Pablo Lira, compartilhei meu desejo de realizar uma performance com os Parangonomos em homenagem à Independência do Brasil e também ao nosso pavilhão.
Festival no Japão exibe Parangoromos do Pavilhão Brasil com sucesso
Com generosidade, ele me cedeu algumas peças e, assim, tornamos o sonho realidade.
No festival na cidade de Hamamatsu (Shizuoka), a performance ganhou vida com a participação calorosa de membros da comunidade. Foi um momento lindo, coletivo e emocionante, que uniu arte, brasilidade e pertencimento.
Deixo aqui minha profunda gratidão e o convite: visitem o Pavilhão do Brasil na Expo Osaka 2025. Tenho certeza de que essa experiência fará você refletir sobre nossas mudanças individuais e sobre a importância de cuidar do nosso planeta através da arte, da cultura e da consciência coletiva.
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Os Parangoromos são distribuídos para visitantes do Pavilhão do Brasil, tornando-os parte ativa da exposição.
A diretora de arte Bia Lessa é a curadora do Pavilhão Brasil, que tem o cuidado com o planeta como tema central.
Artigo: Rosangela Lesnock - Escritora/ Gestora de Projetos/ Assessora de Imagem Comportamental
