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Universidade no Japão desenvolve proteína para ajudar na remoção de células cancerígenas

| Sociedade

Universidade de Quioto desenvolve proteína que facilita a remoção de células cancerígenas e de doenças autoimunes. Testes em camundongos mostraram resultados promissores.

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Unigran Japan 2026
universidade quioto 8 set 2025 destaque

Descoberta promissora: proteína marca células para destruição (imagem ilustrativa/PM)

A Universidade de Quioto desenvolveu uma nova proteína que marca células cancerígenas para facilitar sua remoção.

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Todos os dias, mais de 10 bilhões de células do corpo humano cumprem sua função, morrem, e são removidas por células do sistema imunológico chamadas macrófagos. Quando essas células desnecessárias se acumulam, em vez de morrer, devido ao envelhecimento e outros fatores, isso leva a diversos problemas de saúde como câncer e doenças autoimunes.

O grupo de pesquisa desenvolveu o Crunch — sigla para Connector for Removal of Unwanted Cell Habitat —, uma proteína que se liga a células indesejadas para tornar mais fácil para os macrófagos identificarem seu alvo.

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Ao modificar a estrutura da proteína Crunch, ela pode se ligar a diferentes tipos de células indesejadas.

Crescimento suprimido

A proteína Crunch foi injetada em camundongos com câncer de pele ou doenças autoimunes. A equipe confirmou que células nocivas, como as cancerígenas, tiveram crescimento suprimido ou foram reduzidas em número.

As descobertas da equipe foram publicadas na revista científica internacional Nature Biomedical Engineering na semana passada.

A equipe espera iniciar um ensaio clínico em humanos para a proteína Crunch dentro de três anos, com o objetivo de alcançar a aplicação prática da nova tecnologia na década de 2030.

“Atualmente, as células cancerígenas são mortas por quimioterapia ou células imunológicas antes de serem removidas”, disse Jun Suzuki, professor da Universidade de Quioto que se especializa em biologia de membranas celulares.

A proteína Crunch “permitirá que (as células cancerígenas) sejam removidas de forma eficaz enquanto ainda estão vivas, esperando assim resultar em novas formas de tratamento“, acrescentou.

Fonte: JT


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