
Comércio inusitado de envelopes de ATM no Japão causa polêmica (imagem ilustrativa/PM)
Envelopes gratuitos distribuídos em caixas eletrônicos (ATMs) no Japão estão sendo alvo de furto e sendo vendidos através de serviços online, como o Mercari.
Embora inusitado, este tipo de comércio desperta preocupações tanto pela violação de senso comercial comum quanto pela ilegalidade.
Atualmente, esses pequenos envelopes, oferecidos ao lado de ATMs para acomodar dinheiro em papel, estão sendo vendidos em lotes de cerca de 150 por aproximadamente ¥300. No entanto, mesmo nesse preço, os envelopes esgotam rapidamente.
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Estes envelopes, que podem ser obtidos gratuitamente na maioria dos caixas eletrônicos, são uma cortesia para quem deseja organizar suas notas ou mantê-las em boa condição para presentes. Há casos relatados de “furtos em grande escala”, como confirmado pelo Japan Post, que também opera como banco com ATMs.
【何故】ATMの現金用封筒、何者かが大量持ち出し? フリマサイトなどで転売https://t.co/M3BQYw04Ek
例えば、ゆうちょ銀行の封筒は40枚が税込み300円で転売されており、すでに売り切れていた。ゆうちょ銀行では「必要以上の持ち去りや転売行為は控えていただきたい」と呼びかけた。 pic.twitter.com/3cw8k8YmDT
— ライブドアニュース (@livedoornews) October 2, 2025
O problema se agrava porque os custos de envio pelo Mercari geralmente reduzem o lucro dos vendedores a cifras ínfimas. Cada envelope pesa cerca de um grama, fazendo com que o envio de 150 unidades custe ¥270, deixando um lucro de apenas ¥30.
Há queixas crescentes entre os usuários de que seus bancos locais frequentemente ficam sem envelopes e agora estão começando a ver por que.
Comentários de usuários de redes sociais reforçam essa noção, sugerindo que os compradores são igualmente culpados por incentivar tais práticas de comercialização ilegítima.
Apesar do baixo valor envolvido, o relato de venda após apropriação indevida de envelopes gratuitos levanta questões legais, similar a incidentes de roubo de outros materiais gratuitos, como hashis ou gelo.
Ainda que improvável uma ação legal severa além de possíveis proibições de venda pelo Mercari, a prática continua a irritar instituições financeiras e consumidores.
Fonte: SN







