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Israel intercepta flotilha humanitária rumo a Gaza: há brasileiros

| Notícias do Mundo

Embarcações da flotilha que tentavam furar o bloqueio naval foram abordadas em águas internacionais. Israel confirma a interceptação e garante que ativistas, incluindo brasileiros, estão ‘seguros e saudáveis’.

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À esq. imagem da flotilha e à dir. foto da ativista Greta (Gov. Israel)

A Flotilha Global Sumud, que transportava ativistas internacionais e ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, foi interceptada por navios militares israelenses na manhã de quinta-feira (2), horário de Tóquio. A frota, que incluía a ativista climática sueca Greta Thunberg, tentava romper o bloqueio naval israelense ao território palestino.

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A flotilha — composta por cerca de 45 embarcações e aproximadamente 500 ativistas, políticos e personalidades — havia partido da Espanha no mês passado.

Israel intercepta flotilha em águas internacionais

A organização da flotilha relatou que 6 dessas embarcações foram interceptadas e abordadas a cerca de 70 milhas náuticas (129 quilômetros) da costa de Gaza, em águas internacionais.

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“Várias embarcações da Flotilha Global Sumud, incluindo a Alma, a Sirius e a Adara, foram interceptadas ilegalmente e abordadas pelas forças de ocupação israelenses”, informou o grupo em nota, lamentando a perda de comunicação com outras embarcações.

Os ativistas denunciaram o uso de “agressão ativa” pelas forças navais, incluindo o uso de canhões de água e o abalroamento do navio Flórida. No entanto, o grupo afirmou que todos a bordo saíram ilesos.

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Aproximadamente 500 ativistas, advogados e parlamentares de mais de 50 países participaram, incluindo pessoas do Japão e do Brasil. Na Tunísia, uma das embarcações teria sido atacada por drones duas vezes e forçado a permanecer ancorada por 10 dias. A flotilha estaria transportando cerca de 300 toneladas de suprimentos essenciais, como água, medicamentos e alimentos.    

Posição de Israel e ativistas brasileiros

O Ministério do Exterior de Israel confirmou a ação militar, informando que os navios foram parados e os passageiros seriam transferidos para um porto israelense.

Em uma postagem na rede social X, a pasta garantiu que “Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis“, compartilhando um vídeo que parecia mostrar Thunberg ao lado de militares. Israel afirmou ter alertado a flotilha de que ela estava “se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio naval legal”.

A bordo da flotilha estava um grupo de ativistas e políticos brasileiros, entre eles: Thiago Ávila, cofundador do movimento ecológico Bem Viver; vereadora de Campinas, Mariana Conti (Psol); Gabrielle Tolotti, presidente do Psol no Rio Grande do Sul; médico Mohamad El Kadri, coordenador do Fórum Latino Palestino, entre outros.

A atuação de Ávila já havia sido criticada em publicações pró-Israel por sua participação anterior no funeral do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e por um discurso no Irã.

A Espanha e a Itália, que enviaram escoltas navais, haviam pedido que a flotilha interrompesse seu curso antes de entrar na zona de exclusão declarada por Israel. Apesar dos avisos e do que os organizadores chamaram de “táticas de intimidação”, a flotilha prosseguiu com a missão de entregar ajuda.

Veja o post do Ministério das Relações Exteriores de Israel no X.

Fontes: Yomiuri e DW


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