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Japão resiste à pressão dos EUA e continuará importando gás da Rússia

| Sociedade

Takaichi, a primeira-ministra do Japão, explica a Trump a necessidade do GNL russo, mesmo com críticas de que financia o conflito na Ucrânia.

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Importação de gás russo: Japão teme escassez de energia (imagem ilustrativa/PM)

A primeira-ministra Sanae Takaichi informou ao presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua primeira cúpula na terça-feira (28), que o Japão pretende continuar importando gás natural liquefeito (GNL) russo por enquanto, disse uma fonte do governo japonês na quarta-feira (29).

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Os Estados Unidos vinham pressionando o Japão para encerrar as importações de energia russa para reforçar as sanções a Moscou por sua guerra em larga escala contra a Ucrânia, que começou em 2022.

No encontro com Trump em Tóquio, Takaichi, que assumiu o cargo no dia 21 de outubro, enfatizou a necessidade de comprar GNL de produção russa, citando o risco de escassez de energia doméstica se as importações fossem interrompidas, disse a fonte.

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Em 2024, o GNL russo representou 8,6 por cento do total das importações japonesas dessa fonte de energia, que é utilizada principalmente para geração de energia térmica e gás urbano.

O gás provém do projeto de energia Sakhalin 2, no Extremo Oriente russo, no qual duas empresas japonesas continuam a deter participações mesmo após a retirada da grande petrolífera britânica Shell PLC, seguindo a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Tóquio tem enfrentado críticas de que os pagamentos pelo GNL russo ajudam a financiar o esforço de guerra de Moscou, enquanto a União Europeia está programada para suspender totalmente essas compras até o final de 2026.

Takaichi, uma conservadora ferrenha, é conhecida por compartilhar visões “linha-dura” sobre diplomacia e segurança com o primeiro-ministro que mais tempo serviu ao Japão, Shinzo Abe, que foi assassinado em 2022.

Fonte: JT


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