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Professores no Japão têm a maior carga horária do mundo, aponta estudo

| Sociedade

Relatório da OCDE indica que professores no Japão trabalham mais horas que a média global. Carga horária elevada impacta principalmente docentes do ensino médio, que dedicam tempo considerável a atividades extracurriculares e tarefas administrativas.

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Konishi Sangyo - Empregos no Japão
professores 7 out 2025 destaque

Estudo da OCDE aponta a exaustiva jornada de trabalho dos professores japoneses (imagem ilustrativa/PM)

Uma pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que os professores das escolas fundamentais e de ensino médio no Japão têm a maior carga horária do mundo.

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O relatório de 2024, divulgado na terça-feira (7), analisou cerca de 7 mil educadores em 55 países e territórios, incluindo o Japão.

O estudo revelou que enquanto os professores de escolas primárias mundialmente trabalham, em média, 40,4 horas por semana, os docentes japoneses permanecem em seus cargos por 52,1 horas semanais. Esta carga horária é seguida por Nova Zelândia, com 50,6 horas, e Austrália, com 46,3 horas.

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No caso dos professores do ensino médio, a situação no Japão é ainda mais crítica, com uma média de 55,1 horas semanais, superando a média global em mais de 14 horas.

Embora o tempo de trabalho médio para professores japoneses nas escolas de ensino fundamental e médio tenha caído cerca de quatro horas desde a última pesquisa em 2018, os professores do colegial no Japão ainda dedicam 5,6 horas por semana a atividades extracurriculares, aproximadamente três vezes mais do que a média global.

Além disso, eles passam cerca de 1,7 vezes o tempo médio global em tarefas administrativas, como elaboração de documentos.

Cerca de 40,7 por cento dos diretores de escolas de ensino fundamental no Japão relataram sentir uma escassez de professores, um aumento de 21 pontos em relação à pesquisa anterior.

As pesquisas da OCDE sobre as condições de trabalho e conteúdos de ensino dos professores ocorrem aproximadamente a cada cinco anos.

O Ministério da Educação do Japão observa que os professores no país acabam por acumular responsabilidades, como orientação estudantil e atividades extracurriculares, o que contribui para a longa jornada de trabalho.

A pasta afirma a intenção de acelerar esforços para revisar e melhorar o papel dos professores.

Fonte: NHK


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