
Foto da vítima e o prédio onde aconteceu o crime 26 anos atrás (arquivo da CBC TV)
Em relação à suspeita de assassinato de 26 anos atrás, japonesa, 安福久美子, 69, residente em Minato-ku, cidade de Nagoia (Aichi), presa e encaminhada ao Ministério Público no domingo (2), a polícia divulgou novas informações.
A vítima, japonesa, Namiko Takaba, 32 anos, foi brutalmente assassinada em seu apartamento em Nishi-ku, Nagoia, em novembro de 1999. Nessa ocasião, ela estava no apartamento com seu filho de 2 anos. Foi morta na entrada de casa com uma faca. O crime permaneceu sem solução por mais de duas décadas até a detenção na semana anterior.
A suspeita confessou ter jogado fora a arma branca após o crime. Investigações preliminares mostraram que a faca usada no assassinato não fazia parte dos utensílios da vítima, levantando a hipótese de que a suspeita a levou consigo. Até o momento, a arma do crime não foi encontrada.
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Acredita-se que a motivação possa estar relacionado ao pedido de relacionamento rejeitado entre a suspeita e o marido da vítima, que ocorreu anos antes do crime, quando cada um estava frequentando universidades diferentes. Ele recorda de um pedido para se encontrar em um café, onde a suspeita chorou ao ser rejeitada. Os dois foram colegas de escola, durante o colegial.

À esq. a suspeita e o marido da vítima quando os dois estudavam na mesma escola (cedidas p/ CBC TV)
Após quase 20 anos sem contato, eles se reencontraram em um evento de ex-alunos, quando ela, novamente, insistiu que queria ter um relacionamento com ele. Mas o marido da vítima frisou que já era casado e não estava interessado. Cinco meses depois, a esposa foi encontrada morta a facadas.
Segundo a polícia, o cenário da cozinha indicava que a visita [da assassina] era inesperada e teria sido agredida subitamente. Havia um cup noodle e uma tangerina parcialmente ingerida. A suspeita confessou que não a conhecia.
Não queria ser presa
“Eu vivia ansiosa todos os dias”, declarou a japonesa suspeita. “Eu não conseguia nem ler o jornal sobre o crime. Eu tenho família e parentes, então não queria causar problemas a eles, e também não queria ser pega”, emendou.
“Quando a polícia apareceu em agosto deste ano, eu já estava preparada para ser presa. Sinto muito pela vítima”, disse a suspeita durante o interrogatório.
A polícia continua a busca por mais provas para elucidar completamente o fatídico dia. Embora o caso tenha sido elucidado com a prova do DNA da suspeita que se feriu e deixou marcas do sangue na entrada do apartamento, ainda faltam outras provas.
A polícia de Nagoia apela a qualquer pessoa com informações antigas, que possa ajudar sobre o paradeiro da faca, para contatar imediatamente as autoridades.
Fontes: NHK e CBC TV







