Pacotes da droga apreendidos (SBS/JNN)
Em relação ao caso da descoberta de 20 quilos de cocaína, avaliada em 500 milhões de ienes, no fundo do casco de um navio, em um esquema chamado “parasita”, nas águas do Porto de Shimizu, cidade de Shizuoka (província homônima), foram descobertos os suspeitos dessa operação audaciosa.
A polícia informou na quarta-feira (12) que como resultado de uma força-tarefa entre o QG da Guarda Costeira de Shizuoka e a Polícia da Província de Shizuoka, 4 homens foram presos.
Os quatro presos, sob suspeita de violação da Lei de Controle de Narcóticos e Substâncias Psicotrópicas pela tentativa de contrabando, são: um de 47 anos, residente em Adachi-ku (Tóquio); um de 46, residente em Tsurumi-ku, cidade de Yokohama (Kanagawa); um de 34, residente na cidade de Oizumi (Gunma), todos brasileiros de profissão desconhecida; e um japonês de 44 anos, de ocupação desconhecida, residente em Minato-ku (Tóquio).
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De acordo com a Guarda Costeira de Shimizu, os quatro são suspeitos de conspirar para o contrabando de cocaína, em janeiro de 2024.
Eles tentaram recuperar a caixa contendo pacotes da droga, escondida em um baú no fundo do casco um navio graneleiro de bandeira panamenha, atracado no Porto de Tagonoura, na província de Shizuoka.
Um outro do esquema de contrabando morreu afogado
Simulação gráfica (SBS)
Um outro homem, além dos 3 brasileiros e um japonês, tentou recuperar a cocaína mergulhando, mas se afogou, resultando em tentativa frustrada.
O corpo foi encontrado à deriva na costa do Porto de Shimizu em fevereiro de 2024.
O fato de terem encontrado o corpo dele, vestindo uma roupa de mergulho, carregando um cilindro de gás e uma chave inglesa, levantou suspeitas de que estivesse envolvido em um esquema de contrabando do tipo “parasita”, o que levou à prisão dos quatro homens envolvidos.
Cocaína apreendida em julho
Simulação gráfica de onde a mercadoria ilícita estava escondida (SBS/JJJ)
A equipe teve que ter paciência. A cocaína foi apreendida somente em julho de 2025, quando o navio cargueiro atracou no Porto de Shimizu. Após uma busca subaquática conjunta realizada pela Guarda Costeira de Shimizu e com a Polícia da Prefeitura de Shizuoka.
O feito só foi divulgado para a imprensa no fim de outubro.
De acordo com a Guarda Costeira de Shimizu, houve um caso anterior de drogas descobertas por meio de contrabando do tipo “parasita”, mas esta é a primeira vez que isso resultou na prisão dos suspeitos.
A Guarda Costeira e a polícia não revelaram se os brasileiros e japonês confessaram o crime e continuam a investigação, tratando o caso como um esquema de contrabando em larga escala, que inclui o envolvimento de alguma organização internacional.
Fonte: SBS / JNN
