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COP30 ou Flop30: somente 18 chefes de Estado confirmam presença

| Brasil

A COP30 que teve diversas pautas até agora, começa oficialmente na segunda-feira, com desafios e problemas que mancham essa cúpula.

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COP30

Foto: © Ricardo Stuckert/Rádio Agência

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, ou 30th Conference Of the Parties, chamada de COP30 ou COP da Amazônia, idealizada como um gigantesco evento em prol do clima do Planeta, começa oficialmente na segunda-feira (10) e segue até 21, em Belém (PA).

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Nas anteriores, como a COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, 150 chefes de Estado – presidentes e primeiros-ministros – compareceram. Na COP27, em Sharm El Sheikh, Egito, 90 líderes dos países marcaram presença.

No entanto, na COP30, em Belém (PA), somente 18 chefes de Estado confirmaram presença: Chile, Colômbia, Comores, Finlândia, França, Guiana, Honduras, Letônia, Moçambique, Mônaco, Namíbia, Palau, Reino Unido, República do Congo, República Democrática do Congo, Síria, Suécia e Suriname.

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Os presidentes dos Estados Unidos, Alemanha, ou a primeira-ministra do Japão, enviaram seus representantes, assim como os demais cerca de 150 países. Nem mesmo os presidentes dos países vizinhos como Argentina e Paraguai comparecerão. Apenas enviarão seus representantes.

Desorganização marca a COP 30

Uma série de desafios logísticos, de segurança e de planejamento, elevados preços de hospedagem [e a falta de leitos], altos preços dos alimentos no local como uma garrafa de água a 25 reais ou coxinha a 30 reais, falta de água, banheiros sujos, ameaças de grupos criminosos e a percepção de improviso na organização, marcam o evento em Belém

Por conta desses desafios e problemas, uma parte da imprensa a apelidou FLOP30. Esses problemas podem prejudicar o foco nas negociações climáticas, embora alguns argumentem que o evento é uma oportunidade para discutir a transição energética e a necessidade de ações climáticas mais ambiciosas.

Iate alugado por Lula consome 130 litros de diesel por hora

iate

Reprodução do vídeo do Poder 360

Além disso, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que havia dito que iria se hospedar em um “barco simples”, rejeitou o navio da Marinha, preferindo um iate alugado, o Iana III, o qual gasta cerca de 135 litros de diesel por hora, mostrando uma incongruência com o tema da COP30 quando se trata de energia limpa. O iate tem 10 suítes e Lula está hospedado com a primeira-dama, que fez questão de mostrar sua dança a bordo. 

Os valores do aluguel, bem como as despesas para essa hospedagem, foram colocados sob sigilo. “Gastança de Lula e Janja com barco de luxo em Belém está sob sigilo. O iate de cinco estrelas tem diária de R$ 2.700 por pessoa, o barco foi alugado de última hora para satisfazer as exigências do socialista de iPhone. Uma aventura naval financiada pelo nosso dinheiro suado!” – escreveu o deputado Rodolfo Nogueira (MS) no X. O número de hóspedes do “iate presidencial” não foi divulgado pelo Planalto. 

Segundo a Veja e Oeste, o iate alugado pelo governo é de um empresário do Amazonas, já investigado por crimes eleitorais

Problemas na COP30

Além dos desafios de logística, incluindo os preços extremamente elevados das hospedagens que ilustram a falta de organização de um evento dessa magnitude, o Comando Vermelho (CV) ameaçou paralisar o fornecimento de energia em Belém, considerada essencial para a realização da COP30, intensificando os temores sobre a segurança do evento.

Sem falar em dois jornalistas estrangeiros que estão fazendo a cobertura na COP30, foram assaltados na rua de Belém, no domingo (2), embora o governo tenha dado ordem para intensificar a segurança na capital paraense.

Alguns críticos argumentam que a desordem e a insegurança têm tirado o foco do debate principal sobre a crise climática, transformando a COP30 em um evento marcado por problemas e contradições.

COP30 “da verdade” 

Um grupo de 43 países e a União Europeia aprovaram a Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas. O documento visa colocar populações mais vulneráveis no centro das políticas climáticas globais.

O texto foi aprovado ao final da Cúpula do Clima, que terminou na sexta-feira (7), na capital paraense.

A COP30, que começa na segunda-feira, representa um momento crucial, 10 anos após o Acordo de Paris, para traduzir as promessas em ações concretas e garantir que o mundo permaneça no caminho para combater a crise climática.

O objetivo principal é acelerar a implementação dos compromissos assumidos no Acordo de Paris de 2015, que visa limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

A localização próxima à floresta amazônica destaca a importância da natureza e das florestas na discussão das soluções climáticas globais, sendo frequentemente referida como a “COP da natureza” ou “COP da verdade”.

Espera-se que os países participantes apresentem planos climáticos nacionais atualizados e mais ambiciosos em Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para a redução de emissões para 2035.

Em relação ao financiamento climático, espera-se chegar à meta de 1,3 trilhão de dólares anuais até 2035.

O Brasil planeja lançar a “Facilidade de Florestas Tropicais para Sempre” (Tropical Forests Forever Facility) para mobilizar financiamento público-privado para a conservação das florestas, na COP30. 

As lideranças dos países presentes deverão estabelecer indicadores para o Objetivo Global de Adaptação (GGA) para ajudar as comunidades vulneráveis a se ajustarem aos impactos climáticos.

Fontes: Agência Brasil, Pleno, Veja, Revista Oeste, Poder 360 e Brasil Paralelo


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