
Foto ilustrativa (PM)
O governo e os partidos governistas planejam fornecer um benefício de 20 mil ienes por criança (idade entre 0 e 18 anos) como medida para combater o aumento dos preços para famílias com filhos.
O pagamento será uniforme, sem restrições de renda, e será executado pelas prefeituras. O plano será incluído no pacote abrangente de estímulo econômico, cuja decisão do Gabinete está prevista para 21 deste mês. As despesas necessárias são estimadas em cerca de 400 bilhões de ienes.
O pagamento será separado do auxílio-criança (jidou-teate), mas usando o sistema dele. O Partido Komeito, da oposição, havia solicitado ao governo a implementação de um apoio amplo para famílias com filhos como parte de seu pacote de estímulo econômico.
Artigos relacionados
Na quarta-feira (19), o presidente do Conselho de Pesquisa Política do PLD, Takayuki Kobayashi, reuniu-se com o presidente do Conselho de Pesquisa Política do Komeito, Mitsunari Okamoto, na Dieta e informou que o governo responderia com medidas de estímulo econômico.
Benefícios do pacote de estímulo econômico
O pacote de estímulo econômico, abrangendo contas gerais e especiais, deverá ultrapassar 20 trilhões de ienes. Isso inclui cortes de impostos após a abolição da antiga alíquota provisória do imposto sobre a gasolina. Aproximadamente 1,4 trilhão de ienes serão destinados a áreas como saúde e assistência a idosos.
Após a reunião, Kobayashi explicou aos repórteres: “Incorporaremos boas ideias do maior número possível de partidos políticos”. Ele também mencionou que, em resposta às demandas de seu parceiro de coalizão, o Partido da Inovação do Japão (JIP), aumentaria os benefícios para eletricidade e gás.
Afirmou que ajustaria o valor para ultrapassar 6 mil ienes por família durante o trimestre de janeiro a março de 2026, período mais frio do ano e com alto consumo de energia elétrica.
Sem benefício de 20 a 40 mil ienes
A primeira-ministra Sanae Takaichi decidiu abolir o auxílio emergencial ou benefício de 20 a 40 mil ienes por cidadão, proposto pelo governo anterior de Shigeru Ishiba. Desta vez, o auxílio será limitado a famílias com filhos.
O co-líder do Partido Ishin, Fumitake Fujita, disse em uma coletiva de imprensa na quarta-feira: “Não estamos rejeitando completamente essa proposta”.
Segundo a Agência da Criança e da Família, os benefícios não serão abonos de família propriamente ditos, mas serão implementados por meio desse sistema, como cadastros de beneficiários e contas bancárias. O cronograma de pagamentos também pode variar dependendo da cidade.
O presidente do Conselho de Pesquisa Política do Partido Democrático Constitucional, Tomofumi Honjo, elogiou a sobreposição com as medidas econômicas emergenciais do PDC, que preveem 20 mil ienes por criança. Ele também ressaltou que “não há benefícios para famílias de baixa e média renda. Nesse sentido, é extremamente insuficiente”.
O governo pretende aprovar um projeto de lei orçamentária suplementar na sessão extraordinária da Dieta para garantir os recursos financeiros.
Fontes: Nikkei, Yomiuri e FNN







