Força da Geração Z no México, contra violência causada pelos cartéis de drogas (El Universal)
Milhares de jovens convocados pela Geração Z foram para as ruas na Cidade do México, capital mexicana, e em outras cidades, para protestos pacíficos contra o governo da presidente Claudia Sheinbaum, no sábado (15), por falta de segurança.
Mas o protesto, que era pacífico, se transformou em tensão, resultando em feridos, tanto policiais quanto civis.
A marcha manteve-se maioritariamente pacífica até jovens mascarados desmontarem barreiras da polícia junto ao Zócalo, o que originou breves confrontos com lançamento de pedras e gás lacrimogêneo.
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Na segunda-feira (17), a presidente Claudia Sheinbaum Pardo, afirmou que “Há paz no México e estamos lidando com todas as questões relacionadas à insegurança e à violência.
Se precisarmos dedicar mais tempo a isso, o faremos”, revidando a manifestação contra a violência causada pelos cartéis de drogas. Ela apelou para que a população não atenda ao novo protesto da Geração Z marcado para 20 deste mês.
Também há informação de que, na segunda-feira (horário local), o presidente Donald Trump afirmou que poderia autorizar ataques em território mexicano e colombiano se isso ajudasse a impedir o tráfico de drogas para os Estados Unidos.
A Venezuela já sofreu 21 ataques contra as embarcações dos traficantes e Trump está preparado, inclusive com porta-aviões, para derrubar o governo de Nicolás Maduro. Trump declarou que está disposto a conversar com o presidente venezuelano.
Vale lembrar que um protesto organizado pela Geração Z, em setembro, no Nepal, derrubou o governo.
Protesto nas Filipinas
Manifestantes revoltados com a corrupção nas Filipinas (NPR)
Mais de meio milhão de filipinos se reuniram na capital, Manila, no domingo (16), para exigir que as autoridades prestem contas de um escândalo de corrupção no governo, que desencadeou uma série de protestos desde agosto.
O protesto de domingo faz parte de uma manifestação de três dias organizada pela seita filipina Iglesia Ni Cristo (Igreja de Cristo).
A demonstração de força de domingo por parte do influente bloco religioso, popularmente conhecido pela sigla INC, representa uma completa mudança de posição em relação ao apoio que demonstrava ao presidente Ferdinand Marcos Jr., a quem endossou na corrida presidencial de 2022.
O escândalo gira em torno de projetos de controle de enchentes financiados pelo governo, que se revelaram inadequados ou até mesmo inexistentes.
Empreiteiras privadas são acusadas de desviar fundos por meio de projetos fantasmas ou de entregar infraestrutura de baixa qualidade em áreas que agora sofrem severamente com enchentes. Denunciantes citaram alguns legisladores, alegando que eles receberam propinas de empresas de construção.
O controle de enchentes é uma questão delicada nas Filipinas, um dos países mais vulneráveis à crise climática. Isso ocorreu na sequência de dois tufões que deixaram mais de 250 mortos, muitos devido a inundações repentinas e deslizamentos.
O presidente Marcos está ciente do poder da indignação pública. Seu falecido pai, Ferdinand Marcos Sr., foi deposto pela Revolução do Poder Popular, desencadeada por um amplo sentimento anticorrupção, em 1986.
Fontes: El Universal, Enfoque Monterrey, Infobae, Al Jazeera e NPR
