Modelo Sequoia vendido nos EUA (reprodução)
A Toyota Motor Corporation anunciou que investirá até US$ 10 bilhões, aproximadamente 1,5 trilhão de ienes, nos Estados Unidos nos próximos cinco anos. Em resposta aos apelos do governo Trump por investimentos nos EUA, a empresa visa fortalecer seu sistema de produção de veículos elétricos (VEs) e veículos híbridos (VHs).
Essa medida poderá ajudar a reduzir o impacto das políticas tarifárias do governo Trump.
De acordo com o anúncio de quarta-feira (12), durante a cerimônia de inauguração de uma fábrica de baterias construída no estado da Carolina do Norte, no sul do país, os US$ 10 bilhões serão utilizados para expandir a “mobilidade de próxima geração”.
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“Esta iniciativa criará mais empregos sustentáveis e de alta qualidade nos Estados Unidos e reflete nosso compromisso de longa data de ‘produzir onde vendemos'”, disse Tetsuo Ogawa, CEO da Toyota América do Norte, na cerimônia.
Embora os destinos específicos do investimento sejam anunciados futuramente, espera-se que o investimento seja utilizado para expandir as instalações para veículos elétricos.
Devido ao impacto de uma tarifa de 15% sobre veículos exportados do Japão para os EUA, a Toyota prevê que seu lucro operacional diminuirá em 1,45 trilhão de ienes no ano fiscal que termina em março de 2026.
Com a adição deste último investimento, o investimento total da Toyota nos EUA chegará a aproximadamente US$ 60 bilhões ou aproximadamente 9,3 trilhões de ienes.
A Toyota iniciou suas operações nos Estados Unidos há cerca de 70 anos e, em 2017, durante o primeiro mandato do governo Trump, seu investimento nos EUA era de aproximadamente US$ 22 bilhões. A montadora japonesa acelerará o investimento no importante mercado americano.
Durante sua visita ao Japão em outubro, o presidente Trump afirmou que a Toyota investiria US$ 10 bilhões para abrir novas fábricas nos EUA.
Acredita-se que a montadora japonesa espera que este enorme investimento nos Estados Unidos demonstre seu compromisso em contribuir para o objetivo de Trump para revitalizar a indústria manufatureira.
Fontes: JNN, Yomiuri e NHK
