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Demanda por veículos elétricos impulsiona BYD a construir nova fábrica no Brasil

| Brasil

A montadora chinesa BYD planeja construir uma nova fábrica no Brasil nos próximos três anos, devido ao aumento da demanda por ônibus elétricos que esgotou sua capacidade de produção atual. O projeto visa expandir significativamente a produção, criar centenas de empregos e apoiar exportações para a América do Sul.

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byd 18 dez 2025 destaque

BYD investe no Brasil para atender crescente demanda por elétricos (imagem ilustrativa/PM)

A montadora chinesa BYD planeja construir uma nova fábrica no Brasil nos próximos três anos, após o aumento da demanda por ônibus elétricos ter preenchido sua capacidade de produção existente e forçado a empresa a redesenhar sua estratégia de fabricação no país.

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O projeto expandiria drasticamente a produção, criaria centenas de empregos e apoiaria as exportações para toda a América do Sul, com a África também sendo considerada, à medida que a BYD fortalece um segmento de negócios que antecede sua entrada em veículos elétricos de passageiros.

A BYD monta chassis de ônibus elétricos em Campinas, São Paulo, desde 2015. Ao longo de quase uma década, a fábrica produziu cerca de 600, um número moldado pela lenta adoção inicial de ônibus elétricos, incerteza regulatória e a interrupção causada pela pandemia.

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O salto na produção e a renovação de frotas

Essa trajetória agora está prestes a mudar. Pedidos já garantidos significam que a BYD espera fabricar cerca de 1,2 mil chassis apenas em 2026, aproximadamente o dobro da produção total de seus primeiros 10 anos de operações no Brasil.

“Apenas em 2026, produziremos cerca de 1,2 mil chassis”, disse Marcelo Schneider, diretor de veículos comerciais da BYD Brasil. “Isso já é mais do que produzimos nos últimos 10 anos”.

Schneider afirmou que o aumento reflete uma onda atrasada, mas concentrada, de substituição de frota, particularmente em São Paulo, onde as operadoras estão agora renovando ônibus que permaneceram em serviço por mais tempo do que o planejado durante a pandemia.

Problemas de capacidade e soluções temporárias

A fábrica de Campinas tem uma capacidade nominal de até 2 mil chassis por ano em condições ideais, mas sua produção efetiva é menor porque constrói diferentes configurações de ônibus, incluindo modelos articulados que exigem mais tempo e recursos.

Como resultado, o cronograma de produção da fábrica para o próximo ano já está totalmente preenchido, de acordo com Schneider, não deixando espaço para absorver pedidos adicionais, apesar do crescente interesse de outras cidades.

Para evitar que o problema atrase as entregas, a BYD planeja expandir a produção em etapas. No curto prazo, a empresa pretende instalar uma operação de fabricação temporária perto de Campinas que dobraria aproximadamente a capacidade atual em quatro a seis meses.

Visão do futuro e o Brasil como centro de exportação

Paralelamente, a BYD planeja construir uma nova fábrica, projetada especificamente para esse fim, no estado de São Paulo, com abertura prevista para dois a três anos.

Além do Brasil, o projeto é direcionado para apoiar as exportações. Schneider disse que a BYD vê o Brasil como um centro de fabricação natural para fornecer ônibus elétricos aos mercados vizinhos da América do Sul, particularmente dentro do Mercosul.

A BYD já havia estabelecido presença no setor de ônibus elétricos do Brasil antes de sua recente ascensão em veículos de passageiros. Os primeiros esforços dependiam de ônibus totalmente montados importados da China, que se mostraram inadequados às condições operacionais brasileiras.

Fonte: SCMP

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