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Gilmar Mendes decide que só PGR pode pedir impeachment de ministros do STF

| Brasil

Alcolumbre criticou decisão de Gilmar Mendes sobre impeachment no STF. Os deputados da oposição criticaram veemente essa decisão monocrática, questionando a democracia.

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Gilmar

Decano do STF (© Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (3), horário de Brasília, que apenas o chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) está apto a denunciar ministros da Corte ao Senado por crimes de responsabilidade.

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Na prática, o ministro entendeu que apenas o ocupante da PGR pode mover pedidos de impeachment contra ministros do Supremo. Para isso, Mendes suspendeu o trecho da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950), que dava a “todo cidadão” a prerrogativa de denunciar os magistrados. 

A decisão monocrática do ministro ainda deverá ser confirmada ou não pelo plenário, em julgamento virtual marcado entre os dias 12 e 19 de dezembro. 

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A Constituição prevê que cabe ao Senado Federal processar e julgar ministros do STF no caso de eventuais crimes de responsabilidade, mas não trata da possibilidade de impeachment dos magistrados. O tema é abordado na Lei 1.079/1950, a Lei de Impeachment, que regulamenta o assunto. 

Pela legislação, comete crime de responsabilidade o ministro que: 

  1. altera, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;
  2. profere julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;
  3. exerça atividade político-partidária;
  4. seja patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;
  5. proceda de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.

“É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do STF e o Procurador Geral da República, pelos crimes de responsabilidade que cometerem”, diz o trecho da lei que foi suspenso. 

Presidente do Senado critica decisão de Gilmar Mendes

gilmar mendes suspende trecho da lei do impeachment destaque 2

Presidente do Senado Federal (© Lula Marques/Agência Brasil)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu a possibilidade de alterações no regime de decisões monocráticas (individuais) proferidas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Alcolumbre se manifestou na quarta-feira (3), após a decisão monocrática do ministro do STF Gilmar Mendes de que apenas o chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) está apto a denunciar ministros da Corte ao Senado por crimes de responsabilidade.

Em nota, o presidente do Senado disse receber com “preocupação” o conteúdo da decisão monocrática de Gilmar Mendes.

Segundo o jornal O Globo, o Senado Federal tem 81 pedidos de impeachment de ministros do STF, sendo 43 contra Alexandre de Moraes. Todos eles aguardam a análise de Alcolumbre.

Fontes: Agência Brasil e O Globo

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