
Cidades asiáticas ganham destaque em ranking global (banco de imagens)
Pela primeira vez, Tóquio ficou em segundo lugar no Índice Global de Cidades Poderosas (GPCI) anual, que classifica as cidades de acordo com sua capacidade de atrair pessoas, empresas e capital.
Divulgado na quarta-feira (18) pela Mori Memorial Foundation, o ranking avalia as cidades em seis categorias diferentes — economia, pesquisa e desenvolvimento, habitabilidade, meio ambiente, interação cultural e acessibilidade.
Tóquio, que estava em terceiro lugar desde 2016, ultrapassou a cidade que ocupava o segundo lugar há muito tempo, Nova Iorque. A diferença entre Nova Iorque e Tóquio havia diminuído no ano passado.
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Os fatores de sucesso
A pontuação aprimorada da capital japonesa foi particularmente pronunciada nas categorias de habitabilidade e interação cultural. O turismo também foi um componente dessa métrica.
Falando durante uma coletiva de imprensa que anunciou os resultados, Hiroo Ichikawa, diretor executivo da Mori Memorial Foundation, chamou a melhoria de Tóquio de “significativa”, e citou o soft power (poder brando) e as ofertas culturais da cidade.
Embora a posição de Tóquio tenha melhorado, o Japão enfrenta questões econômicas subjacentes, de acordo com as descobertas, com a escassez econômica e de mão de obra sendo desafios-chave. Capacidades limitadas de inglês também foram um desafio na competitividade global do país.
O desempenho de Londres, Nova Iorque e Paris
Nova Iorque, em terceiro lugar, que anteriormente ocupava o segundo lugar desde 2012, teve o “declínio de pontuação mais acentuado entre todas as cidades”, sendo isso particularmente pronunciado quando se tratou de habitabilidade, de acordo com o resumo executivo do GPCI.
Londres, apesar de um declínio em sua pontuação geral, manteve o primeiro lugar, uma posição que ocupa desde 2012, em parte devido à sua forte interação cultural e ranking de acessibilidade. Também obteve alta classificação nas métricas de economia e pesquisa e desenvolvimento.
Completando os cinco primeiros lugares, Paris mantém sua quarta posição do ano passado, enquanto Singapura permanece em quinto lugar. O resumo executivo descreveu a competição como “apertada” entre as cidades de ponta, com a pontuação de Paris a colocando logo atrás de Tóquio.
O crescimento das cidades asiáticas e novos critérios
Ichikawa disse que as cidades na Ásia tiveram alta classificação em geral, observando que outras cidades japonesas estavam subindo rapidamente no ranking.
Fukuoka subiu para o 40º lugar, do 42º no ano anterior, enquanto Osaka classificou-se em 18º — um aumento dramático em relação à sua classificação anterior de 35º. Isso foi creditado em parte à Expo Osaka, que foi realizada este ano e trouxe mais turismo e atenção para a terceira maior cidade do Japão.
Os rankings do GPCI são publicados anualmente desde 2008.
Este ano, os rankings introduziram dois novos indicadores — avaliação de sustentabilidade corporativa e biodiversidade, que influenciaram como as cidades se classificam no componente “meio ambiente” da pontuação.
Fonte: JT







