
Foto ilustrativa (PM)
Na quinta-feira (18), o governo e os partidos governistas decidiram elevar o limite de isenção do imposto, conhecido como “barreira da renda”, para as pessoas com renda de até 1,78 milhão de ienes anuais.
A dedução básica será aplicada a quem ganha até 6,65 milhões de ienes por ano, incluindo a classe média, que representa aproximadamente 80% dos contribuintes. Essa medida visa combater a alta dos preços.
A primeira-ministra Sanae Takaichi e o líder do Partido Democrático para o Povo, Yuichiro Tamaki, também afirmaram que aprovarão o orçamento do próximo ano e outros documentos necessários para concretizar essa medida o mais breve possível dentro deste ano fiscal.
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Tamaki e Takaichi ladeados por outros líderes dos partidos (NHK)
Os partidos também concordaram em abolir a “sobretaxa de desempenho ambiental”, que incide em até 3% sobre a compra de veículos com base na eficiência de combustível. O governo e os partidos governistas haviam considerado suspendê-la por dois anos, mas acataram as exigências do Partido Democrático para o Povo.
A dedução por dependente, que reduz a carga tributária sobre o ganho de pais com filhos em idade escolar (16 a 18 anos), será mantida por enquanto.
Ademais, o plano prevê uma revisão fundamental em três anos, com a introdução de novos sistemas, como o “crédito tributário com benefícios”, que proporciona benefícios e deduções no IR de acordo com a renda.
O plano também afirma claramente que os projetos de reforma tributária e a proposta orçamentária do próximo ano, necessários para a implementação dessas medidas, serão aprovados o mais breve possível dentro do ano fiscal.
Renda mínima tributável e classe média beneficiada
Primeiramente, a renda mínima tributável será elevada.
A redução de impostos resultante é estimada em 47 mil ienes para aqueles com renda anual de 5 milhões de ienes e 56 mil ienes para pessoas com renda anual de 6 milhões de ienes.
Assim, as pessoas da classe média, poderão aumentar seu salário líquido.
Embora esses cortes de impostos resultem em uma redução na arrecadação tributária do Japão, de cerca de 650 bilhões de ienes, eles representam uma concessão do Partido Liberal Democrático (PLD) à população, que reivindica medidas que beneficiem a classe média.
Fontes: Nikkei, NHK e Yomiuri







