PepsiCo reestrutura operações nos EUA com cortes e reformulações (imagem ilustrativa/PM)
A PepsiCo anunciou na terça-feira (8) que concordou em cortar 20% de sua linha de refrigerantes e lanches nos EUA, reduzir alguns preços — e demitir um número não especificado de trabalhadores — como parte de um acordo com o investidor ativista Elliott Management.
Seu conhecido portfólio de snacks inclui Lay’s, Cheetos, Doritos e Funyuns, assim como bebidas incluindo Pepsi e Mountain Dew. A gigante de alimentos não especificou quais marcas seriam cortadas de sua linha.
O anúncio marcou a mais recente mudança da empresa em suas ofertas de produtos desde que a Elliott, do bilionário Paul Singer, construiu uma participação de US$4 bilhões na empresa no início deste ano e a pressionou para reduzir seu complexo portfólio de marcas.
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Impacto sobre funcionários e sede
A PepsiCo – ansiosa para cortar custos em meio à campanha ativista de Elliott – informou aos funcionários que “fará mudanças estruturais em nossos negócios que afetarão algumas funções na empresa”, de acordo com uma mensagem interna enviada aos trabalhadores no domingo (7).
A empresa não especificou quantos trabalhadores ou qual área da empresa seria impactada. No entanto, instruiu funcionários de vários escritórios na América do Norte, incluindo sua sede em Purchase, Nova Iorque, a trabalhar remotamente esta semana.
No setor de produtos, a PepsiCo reembalou suas batatas fritas Lay’s para destacar que são feitas com “batatas de verdade” e trocou corantes artificiais por alternativas naturais no sabor churrasco.
Mudanças na composição dos produtos e demissões anteriores
Também revelou reformulações em seus produtos Doritos e Cheetos, retirando todos os corantes sintéticos dos salgadinhos depois que o Secretário de Saúde Robert F. Kennedy Jr. pediu que os conglomerados parassem de usar uma série de corantes alimentares artificiais.
A PepsiCo prometeu oferecer novos produtos com mais proteína e fibra, juntamente com opções de açúcar reduzido.
Em novembro, a PepsiCo anunciou que fecharia suas instalações da Frito-Lay em Orlando, na Flórida, e demitiu mais de 450 pessoas. A empresa disse que as demissões foram “motivadas por necessidades de negócios”.
Fonte: NYP
