
Munições são disparadas em direção ao mar (Imagem: Jiji Press)
O Comando Oriental das Forças Armadas da China realizou, nos dias 29 e 30, exercícios militares ao redor de Taiwan, chamados de ‘Missão Justiça 2025’.
Durante esses exercícios, a China testou suas capacidades de bloqueio marítimo com o uso de destróieres e efetuou disparos reais de longo alcance, aumentando a pressão sobre o governo de Taiwan, liderado por Lai Ching-te, considerado por Pequim como pró-independência, e também sobre os Estados Unidos, que recentemente aprovou a venda de armas para a ilha.
De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, entre 1h e 16h do dia 30, foram identificados 71 aviões e 13 navios militares chineses, além de 15 embarcações da Guarda Costeira Chinesa operando em áreas ao redor de Taiwan.
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Durante as manobras, foram disparados 17 foguetes no norte e 10 no sudoeste da ilha, alguns dos quais atingiram águas fora do mar territorial de Taiwan, mas dentro das águas contíguas.
Em resposta aos exercícios, o presidente taiwanês, Lai Ching-te, expressou nas redes sociais as “críticas mais severas” e afirmou que Taiwan jamais cederá frente às ameaças.
Enquanto isso, a China não esclareceu se os exercícios chegaram ao fim, mas Taiwan permanece em estado de vigilância e monitoramento.
No cenário internacional, autoridades como a porta-voz da UE, Anita Hipper, descrevem as manobras como um fator de aumento das tensões no Estreito de Taiwan. Além disso, apelam à China para que evite ações que possam intensificar o conflito.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da França e da Alemanha também expressaram preocupações semelhantes, pedindo a todos os envolvidos que evitem a escalada das tensões, frisando a importância da paz e estabilidade na região para a segurança global.
Fonte: NHK e AFP







