
Foto ilustrativa (PM)
No ano passado, escolas em todo o Japão registraram um recorde de 1.405 incidentes graves, incluindo suicídios e absenteísmo escolar devido a bullying, e mais de 30% desses casos não foram reconhecidos pelas escolas.
De acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão (MEXT), no ano passado se registrou um recorde de mais de 769 mil casos de bullying em escolas de todo o país, sendo que 1.405 foram considerados graves, levando as vítimas ao suicídio ou à desistência de estudar. Foi o terceiro ano consecutivo de recorde.
30% dos casos graves não foram reconhecidos como bullying
Dos incidentes graves, pouco mais de 60% foram reconhecidos como esse tipo de violência pelas escolas, com antecedência. No entanto, mais de 30% dos casos não foram reconhecidos como tal.
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Dos 490 casos não reconhecidos como comportamentos agressivos ou violentos, mais de 40% tinham informações disponíveis.
A categoria incidente grave foi recentemente criada pela Lei de Promoção de Medidas para Prevenir o Bullying, promulgada em 2013, após o suicídio de um aluno do segundo ano ginasial na cidade de Otsu (Shiga), vítima desse tipo de violência.
Quando um conselho de educação ou outra organização reconhece como incidente grave, é obrigada a conduzir uma investigação, preferencialmente com a participação de um especialista independente.
Cyberbullying também registra recorde

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Uma outra forma particularmente grave é o chamado cyberbullying nas redes sociais, com mais de 27,3 mil casos registrados no ano passado, o maior número já visto.
Após o suicídio de uma aluna do segundo ano ginasial há sete anos, vítima de cyberbullying, a cidade de Hachioji (Tóquio) tem intensificado seus esforços para educar as crianças e adolescentes sobre precauções no uso das redes sociais por meio de cursos externos.
Fonte: NHK







