O aumento alarmante de ataques de ursos no Japão leva seguradoras a inovar com produtos de proteção para empresas (ilustrativa/PM)
Dificilmente um dia se passa no Japão sem notícias de outro ataque de urso, mas um problema que está preocupando residentes locais, turistas e agricultores, e dificultando negócios relacionados ao lazer, está apresentando uma oportunidade para as seguradoras.
A Tokio Marine & Nichido Fire Insurance anunciou na sexta-feira (28) que oferecerá um produto de seguro que compensa empresas que sofrem uma intrusão de animal. A apólice se aplica a operadores de hotéis e instalações de lazer, e pode cobrir lucros cessantes (indenizações) e o custo de reforçar as medidas de segurança.
O Japão está registrando um número recorde de mortes por ataques de ursos, com 13 vítimas fatais desde abril. No mês passado, um homem foi encontrado morto após aparentemente ser atacado por um urso enquanto limpava uma área termal ao ar livre na província de Iwate.
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Estatísticas alarmantes e envolvimento de outras seguradoras
Um total de 197 pessoas foram atacadas e houve 20.792 avistamentos, de acordo com os dados mais recentes do governo. As embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido alertaram sobre o perigo para os viajantes.
Uma unidade de outra seguradora, a MS&AD Insurance Group Holdings, oferece apoio a governos municipais para ajudar a realizar operações de caça de ursos de emergência, com custos a partir de ¥300 mil (US$1,9 mil).
A Blue Cross (Asia Pacific) Insurance, com sede em Hong Kong, adicionou cobertura extra para ataques de ursos ao seu seguro de viagem, citando as mudanças climáticas e as alterações de habitat que levam a um risco aumentado de encontros com ursos selvagens em destinos, incluindo o Japão.
Cobertura para viajantes e medidas governamentais
Viajantes segurados que sofrem um ataque podem ser elegíveis para receber um subsídio em dinheiro extra de 3 mil dólares de Hong Kong (US$ 385).
O Japão aprovou um amplo pacote de contramedidas contra ursos no dia 14 de novembro, incluindo o envio de caçadores treinados pelo governo, a autorização para a polícia usar rifles e a expansão do apoio financeiro para as autoridades locais fortalecerem os esforços de prevenção e resposta.
Fonte: JT
