Foto ilustrativa de um prédio residencial em Minato-ku, Tóquio (PM)
O preço médio de um apartamento novo lançado nos 23 distritos de Tóquio em novembro foi de 124,2 milhões de ienes, de acordo com a empresa privada de pesquisa Real Estate Economic Institute. Esse valor é equivalente a pouco mais de 791 mil dólares ou 4,42 milhões de reais.
Esse valor médio representa um aumento de 14% em comparação com o mesmo mês do ano passado e marca o sétimo mês consecutivo em que ultrapassou 100 milhões de ienes.
Mas, um apartamento usado não é mais barato, pois o preço médio foi de 114,85 milhões de ienes. Por isso, há planos para aumentar o limite de financiamento imobiliário do Flat 35 para 120 milhões.
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Mas, fora dos 23 distritos, o preço médio subiu menos (7,9%) e a média para desembolso é de 63,84 milhões de ienes.
Nas províncias vizinhas de Chiba, Kanagawa e Saitama, os preços médios são de 57 milhões, 62 milhões e 69 milhões de ienes, respectivamente.
A empresa que realizou a pesquisa afirmou: “Os apartamentos nos 23 distritos continuam sendo vendidos a preços altos, elevando os valores gerais [de outras áreas].
Embora o aumento das taxas de juros possa ser um fator na contenção dos preços de venda, o aumento contínuo dos custos de materiais e mão de obra supera esse fator, portanto, o impacto nos preços pode ser limitado”.
“A demanda continua forte e é difícil imaginar qualquer fator que possa causar a queda dos preços“, avaliou um especialista.
Financiamento do apartamento: aumento da taxa de juros preocupa
Masahiro Kobayashi, pesquisador visitante do Instituto de Pesquisa NLI e especialista no mercado imobiliário, comentou sobre o impacto do aumento da taxa de juros do Banco do Japão (BOJ) e da alta das taxas de juros de mercado sobre as taxas de juros dos financiamentos.
“Como esse aumento se refere às taxas de juros de curto prazo, afetará as taxas de juros variáveis no futuro, enquanto as taxas de juros de longo prazo formadas no mercado acabarão afetando as taxas de juros fixas.
Quando as taxas de juros sobem, os valores das prestações dos empréstimos aumentam, portanto, a menos que a renda mude, o valor disponível para empréstimos diminuirá, o que terá um impacto negativo”, disse, segundo seu ponto de vista.
Em relação aos preços futuros dos imóveis, ele analisou: “A forte demanda em áreas urbanas, especialmente entre casais de alto poder aquisitivo, continuará por enquanto, e com a diminuição do número de unidades oferecidas, é difícil imaginar qualquer fator que possa causar a queda dos preços.”
Fonte: NHK
