Presidente das Filipinas ameaça ‘guerra’ ao Canadá por causa de lixo

Por anos, países desenvolvidos enviaram lixo reciclável ao exterior para processamento.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte (Wikimedia/PCOO EDP)

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ameaçou “entrar em guerra” com o Canadá se o país não levar de volta toneladas de lixo que uma empresa de lá enviou a Manila há vários anos.

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“Farei um alerta ao Canadá talvez na próxima semana para que eles retirem o lixo”, disse ele na terça-feira (23), de acordo com o CNN Philippines. “Vamos declarar guerra contra eles, podemos lidar com eles de qualquer maneira”.

Cento e três contêineres com 2.450 toneladas de lixo foram enviados às Filipinas em 2013 e 2014.

Os contêineres foram rotulados como plástico para reciclagem, mas inspetores nas Filipinas descobriram que não era reciclável. O lixo foi declarado ilegal, visto que a empresa com sede no Canadá, responsável pelo envio da carga, não tinha despachos de importação.

Alguns dos contêineres ainda estão no porto de Manila, de acordo com o relatório.

A questão de lixo global e o que fazer com ele se transformou em um problema crescente. Por anos, países desenvolvidos enviaram lixo reciclável ao exterior para processamento.

No ano passado, a China agiu para proibir “lixo estrangeiro” como maneira de reduzir os danos ao meio ambiente. As restrições teriam levado ao acúmulo de lixo reciclável em países desenvolvidos sem nenhum lugar para enviá-lo.

“Não consigo entender por que eles estão nos usando como um local de descarte”, disse Duterte, o qual alertou que navegaria até o Canadá e ele mesmo descartaria o lixo lá, enfatizando: “O lixo está indo para casa”.

Há anos as Filipinas vêm pedindo ao Canadá que repatrie seu lixo. O primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, disse no passado que ele estava “muito engajado em encontrar uma solução para o lixo despejado”.

Duterte faz uso de declarações bombásticas com frequência. No início deste mês, por exemplo, ele ameaçou enviar suas tropas em uma “missão suicida” se Pequim não abandonar uma ilha ocupada por Manila no Mar do Leste da China.

Fonte: CNN

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Crianças: limite de 1 hora em frente às telas e sem sedentarismo

Publicado em 25 de abril de 2019, em Sociedade

A Organização Mundial da Saúde-OMS divulgou um estudo sobre o tempo que as crianças de até 5 anos podem passar em frente a uma tela.

Foto: PXHere

A Organização Mundial de Saúde-OMS divulgou, na quarta-feira (24), um estudo que diz que crianças de até 4 anos podem passar, no máximo, 1 hora em frente a telas de forma sedentária, como assistir TV ou vídeos ou usar dispositivos para games.

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Para quem tem até 1 ano, não é recomendado ter contato com telas. Para as de 1 ano não é recomendado tempo sedentário de tela e, para as de 2 anos, um tempo de até 1 hora, preferencialmente menos.

Para aquelas que têm entre 3 e 4 anos, o tempo sedentário de tela também não deve ultrapassar 1 hora, sendo quanto menos, melhor.

O estudo apontou que crianças de até 5 anos devem passar menos tempo sentados em frente a telas ou contidos em carrinhos de bebê e assentos, ter melhor qualidade de sono e mais tempo para atividades físicas para crescerem saudáveis.

Nos casos de sedentarismo, a OMS encoraja, independente da idade, a leitura e a contar história. A entidade também destacou a quantidade de sono adequada para a idade: 14 a 17 horas ( até 3 meses), 12 a 16 horas (4 a 11 meses), 11 a 14 horas (1 a 2 anos) e 10 a 13 horas (3 a 4 anos). 

Outro detalhe importante é a atividade física. Os pequenos de 1 até 5 anos devem praticar pelo menos 3 horas diárias de brincadeiras ou exercícios físicos diariamente. Na faixa entre 3 e 4 anos, é melhor incluir exercícios de intensidade moderada a alta por pelo menos 1 hora.

“O início da infância é um período de rápido desenvolvimento e um tempo quando os padrões de estilo de vida familiar podem ser adaptados para aumentar os ganhos de saúde”, disse o diretor-geral da ONS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Foto: Army

O estudo divulgado pela OMS é um guia sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono  para crianças com até 5 anos desenvolvido por especialistas da organização.

Eles avaliaram os efeitos em crianças do sono inadequado, do tempo passado em frente a telas ou  contidos em carrinhos de bebê e assentos e avaliaram os benefícios do aumento dos níveis de atividade.

“Aumentar a atividade física, reduzir o tempo de sedentarismo e assegurar qualidade de sono em crianças vai melhorar sua saúde física e mental, além de proporcionar bem-estar, ajudar a prevenir a obesidade infantil e doenças associadas mais tarde em suas vidas”, disse a gestora do programa de vigilância e prevenção de doenças não transmissíveis de base populacional da OMS, Fiona Bull.

Fontes: Agência Brasil e Chunichi

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