‘Superciclone’ Amphan deixa rastro de destruição na Índia e Bangladesh

Na quinta-feira (21), Índia e Bangladesh começaram um processo de limpeza em massa após o ciclone mais feroz desde 1999 ter matado cerca de 100 pessoas.

O superciclone Amphan na Baía de Bengala em 18 de maio de 2020 -Wikimedia/The National Aeronautics and Space Administration (NASA)

Índia e Bangladesh começaram um processo de limpeza em massa na quinta-feira (21) após o ciclone mais feroz desde 1999 ter causado a morte de pelo menos 95 pessoas, deixando rastro de destruição em seu caminho.

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O ciclone Amphan danificou casas, derrubou árvores, arrancou telhados e destruiu torres de eletricidade, enquanto uma maré de tempestade inundou vilarejos costeiros e arruinou fazendas de camarões vitais para a economia local.

O escritório das Nações Unidas em Bangladesh estima que 10 milhões de pessoas foram afetadas, e cerca de 500 mil podem ter perdido suas casas.

Entretanto, o número de mortes é bem menor do que os muitos milhares que perderam a vida em ciclones anteriores – resultado de previsões climáticas aprimoradas e melhores planos de resposta.

O estado de Bengala Ocidental na Índia registrou 72 mortes – incluindo 15 na capital Kolkata – com a ministra-chefe Mamata Banerjee dizendo “nunca vi um desastre dessa magnitude”.

“Esse é o pior ciclone que atingiu o estado desde aquele em 1737 quando milhares perderam suas vidas”, disse ela aos repórteres. Banerjee antes havia descrito o impacto do ciclone como “pior do que o coronavírus”.

Vinte e três pessoas morreram em Bangladesh, de acordo com o número oficial de óbitos.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, avaliará os danos nos estados de Bengala Ocidental e Odisha nesta sexta-feira (22), assim como participará de reuniões de auxílio.

Previsões climáticas aprimoradas significaram que Bangladesh conseguiu mover 2,4 milhões de pessoas para abrigos ou para fora do caminho direto da tempestade, enquanto a Índia evacuou cerca de 650 mil.

Pelo menos 10 milhões de pessoas estavam sem energia elétrica na tarde de quinta-feira nos distritos mais afetados de Bangladesh, disse o chefe do conselho rural de eletricidade Moin Uddin.

O ciclone perdeu força enquanto se movia para o norte passando por Bangladesh, mas ainda causou chuva pesada e ventos fortes em Cox’s Bazar, o distrito que abriga cerca de 1 milhão de refugiado Roghingya de Myanmar.

As Nações Unidas disseram que o efeito nos vastos campos de barracos frágeis pareceu ser “mínimo”.

O Amphan se aproximando do leste da Índia e Bangladesh em 20 de maio (Wikimedia/NASA/ LANCE MODIS, HDF file processing by Supportstorm)

A área mais afetada pelo Amphan, o primeiro “superciclone” a se formar na Baía de Bengala desde 1999, foi o distrito de Satkhira no sudoeste de Bangladesh.

Lá, uma maré de tempestade – uma muralha de água oceânica que é geralmente uma das principais destruidoras em grandes sistemas climáticos – avançou em terra e destruiu barragens que protegem vilarejos e fazendas de criação de camarões.

O último superciclone em 1999 deixou cerca de 10 mil mortos em Odisha, 8 anos após um tufão, tornados e inundação terem matado 139 mil pessoas em Bangladesh.

Fonte: Straits Times

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ANA deve tornar uso de máscara obrigatório para passageiros

Publicado em 22 de maio de 2020, em Sociedade

A decisão faz parte dos esforços da ANA em intensificar medidas anticoronavírus em antecipação a um retorno gradual de passageiros.

Uma aeronave da ANA decolando do Aeroporto Internacional de Narita (PM)

A companhia aérea All Nippon Airways – ANA deve tornar obrigatório para passageiros a bordo de suas aeronaves e no aeroporto o uso de máscara, com início em junho.

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A decisão faz parte dos esforços da ANA em intensificar medidas anticoronavírus em antecipação a um retorno gradual de passageiros.

A partir de 1º de junho, passageiros terão que usar máscara durante todo o tempo nos aviões e no aeroporto, incluindo checkpoints de segurança e portões de embarque.

A companhia aérea diz que pode negar o embarque a pessoas que não usarem máscara ou apresentarem sintomas de doença, incluindo febre. Exceções serão feitas para crianças pequenas e certos casos em particular.

Outras medidas especiais incluem desinfetar o avião inteiro antes de cada partida em voos internacionais.

Para os domésticos, os toilets serão desinfetados antes de cada partida, enquanto descansos de braço e mesas serão higienizados uma vez ao dia.

A ANA diz que pedirá aos passageiros que desinfetem as mãos antes de embarcar. Lenços desinfetantes estarão disponíveis mediante pedido.

A aérea cortou tanto voos domésticos como internacionais em cerca de 90 por cento. Mas os números de passageiros devem aumentar, visto que o estado de emergência está sendo suspenso gradualmente em todo o Japão.

Diretrizes atuais estabelecidas por associações da indústria de companhias aéreas e operadores de aeroportos somente pedem, mas não impõem, o uso de máscaras.

Fonte: NHK

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