Casos de dengue na Indonésia aumentam junto aos de coronavírus

A Indonésia registrou cerca de 68 mil casos de dengue desde janeiro, com pelo menos 349 mortes. O coronavírus complica ainda mais a situação.

Homem de máscara e Aedes aegypti, o mosquito da dengue (ilustrativa/PM)

O número de casos de dengue está aumentando na Indonésia, disseram oficiais da saúde nesta segunda-feira (22), enquanto o país luta para reduzir a propagação do novo coronavírus.

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A Indonésia registrou cerca de 68 mil casos da infecção viral transmitida por mosquito desde janeiro, com pelo menos 349 casos fatais, de acordo com Siti Nadia Tarmizi, diretora de transmissão vetorial e controle e prevenção de doença zoonótica no Ministério da Saúde.

O aumento de ocorrências da dengue deixaram oficiais perplexos, visto que os casos, que coincidem com uma temporada de chuvas, geralmente atingem o pico em março e diminuem nos meses subsequentes, mas eles não tiveram declínio neste ano.

“Desde junho podemos ver de 100 a 500 casos de dengue por dia”, disse Tarmizi em uma coletiva de imprensa em Jakarta. “Não sabemos por que houve algo diferente neste ano”.

Complicando ainda mais a questão é a pandemia do novo coronavírus. Das 460 jurisdições nas 34 províncias do país reportando casos de dengue, 439 delas também registraram casos de Covid-19.

Em alguns casos, as pessoas desenvolvem dengue e Covid-19, disse ela.

“É possível que aqueles que estão sendo infectados pela Covid-19 correm o risco de serem infectados pela dengue”, disse Tarmzi, alertando que como o coronavírus, não há medicamento específico para tratar a dengue e uma vacina disponível “não funciona eficazmente”.

Casos de dengue a nível nacional têm diminuído todo ano desde 2016 quando 204.171 pessoas foram infectadas. Na Indonésia, a doença causou 1.598 mortes em 2016, 493 em 2017, 344 em 2018 e 917 em 2019.

Mosquitos que carregam o vírus da dengue aparecem na Indonésia mais frequentemente quando o país transita da temporada de chuvas para a estação seca entre março e abril.

Fonte: Kyodo News and Culture

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Coreia do Sul quer remoção de locais japoneses de lista de Patrimônio Mundial

Publicado em 22 de junho de 2020, em Sociedade

A Coreia do Sul planeja enviar uma carta à UNESCO para pedir a remoção de locais de revolução industrial no Japão de sua lista de Patrimônios Mundiais.

A Ilha de Hashima, ou Gunkanjima, ou ainda Ilha Fantasma do Japão, na costa de Nagasaki (PM)

A Coreia do Sul exigirá que a UNESCO remova locais históricos relacionados à revolução industrial japonesa de sua lista de locais de Patrimônio Mundial, divulgou a mídia coreana no fim de domingo (21).

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O governo sul-coreano criticou uma exibição de Tóquio apresentando os locais japoneses, dizendo que ela falha em mostrar que os coreanos foram forçados a trabalhar em alguns dos lugares durante a 2ª Guerra Mundial, apesar da promessa do governo japonês de tornar o fato claro.

O Ministério da Cultura, Esportes e Turismo enviará uma carta à agência das Nações Unidas até o fim deste mês para apresentar a exigência, disse a agência de notícias Yonhap, citando Jeon Yong Gi, legislador do dominante Partido Democrático da Coreia.

A Coreia do Sul argumenta que a exibição inclui conteúdos sobre a ilha de Hashima que “contradiz diretamente” o comprometimento do Japão em demonstrar que houve “um grande número de coreanos e outros que foram trazidos contra suas vontades e forçados a trabalhar sob duras condições”.

O Ministério de Relações Exteriores também disse em uma declaração de 15 de junho que os conteúdos da exibição “distorcem completamente fatos históricos”.

Após uma cerimônia de abertura no fim de março, o centro de informação sobre os “Locais da Revolução industrial de Meiji” foi finalmente aberto ao público na semana passada após um atraso por causa da pandemia de coronavírus.

Embora a exibição nos locais inclua descrições do trabalho coreano, ela incorpora testemunhos de coreanos de segunda geração que vivem no Japão afirmando que não houve tratamento discriminatório de trabalhadores coreanos.

Na declaração de junho, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Coreano disse que era “profundamente preocupante e decepcionante” ver que nenhum esforço foi feito para homenagear as vítimas que foram forçadas a trabalhar, apesar da promessa de Tóquio de estabilizar o centro de informação como maneira de lembrá-los.

O principal porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga, disse que Tóquio não recebeu nenhuma notificação da Coreia do Sul, mas que continuará a lidar com o assunto “apropriadamente”.

“Temos realizado ações, incluindo o que prometemos, enquanto levamos a resolução e recomendações do Comitê de Patrimônio Mundial de forma séria”, disse Suga em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22).

O Comitê de Patrimônio Mundial havia pedido diálogo com a Coreia do Sul durante seu processo de revisão para endereçar a afirmação em relação à questão de trabalho em tempo e guerra.

A Mina de Carvão de Hashima em Nagasaki é um dos 23 locais abrangendo 8 províncias que foram adicionados à lista de Patrimônio Cultural Mundial em 2015 sob os “Locais da Revolução Industrial Meiji do Japão: Ferro e Aço, Construção Naval e Mineração de Carvão”.

Fonte: Mainichi

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